OCDE: Emprego e participação na força de trabalho mantiveram-se em níveis recorde no terceiro trimestre

A taxa de emprego nos países da Organização Europeia de Cooperação Económica (OCDE) manteve-se em 70,1% no terceiro trimestre do ano passado, nível recorde desde que a série começou, em 2005. 

No que diz respeito à taxa participação na força de trabalho, o indicador continuou estável nos 73,8%, também o nível mais elevado desde 2008, ano do início da série.  

Em comunicado, a OCDE destaca que os dois indicadores estavam perto ou atingiram, no terceiro trimestre, a percentagem mais alta em nove dos 38 países da organização económica, entre eles França e Itália. De acordo com a OCDE, a taxa de emprego e a taxas de participação atingiram ambas máximos históricos entre os homens e mulheres.   

A taxa de emprego ultrapassou os 70% em quase dois terços dos países da OCDE, destaca a organização em comunicado, notando que, por outro lado, o indicador registou uma diminuição em 20 países nesse mesmo trimestre, com destaque para a Costa Rica, Islândia e Finlândia, países cuja taxa mais desceu.  No segundo trimestre, a taxa de emprego tida recuado em 17 países. 

Entre os 38 países membros da OCDE, a Turquia manteve-se como o país com a taxa de emprego mais baixa (53,9%). 

Passando à população desempregada, em novembro do ano passado a taxa de desemprego da OCDE manteve-se em 4,8%, o nível mais baixo de sempre, pelo nono mês consecutivo. Na União Europeia (UE) e na zona euro, a taxa “manteve-se globalmente estável nos níveis mais baixos de sempre”. Em percentagens, 5,9% e 6,4%, respetivamente. na União Europeia (5,9%) e na área do euro (6,4%).  

Em novembro, a taxa de desemprego manteve-se inalterada em 20 dos 38 membros da OCDE, sete países registaram descidas, enquanto a taxa de seis países subiu.  No mês seguinte, a taxa de desemprego continuou estável no Canadá (5,8%) e nos Estados Unidos (3,7%).