OE2025. Governo adota modelo de IRS Jovem e várias propostas socialistas

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(em atualização)

O segundo encontro entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos sobre o Orçamento do Estado aconteceu esta quinta-feira após o debate quinzenal na Assembleia da República e durou menos de meia hora. O Partido Socialista já anunciou que não haverá declarações do secretário-geral do PS sobre a reunião com o primeiro-ministro, onde foi apresentada a contra-proposta do Executivo.

Minutos antes da reunião com o primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos acusou Luís Montenegro "de sobranceria e arrogância" no diálogo com o principal partido da oposição. "O primeiro-ministro não revelou sentido de Estado, falou com uma sobranceria e uma arrogância que é inaceitável", acusou.  


À saída do Parlamento, Pedro Nuno Santos considerou que a atitude do chefe do Executivo "não é de alguém que queira um entendimento com o PS". E reforçou que a aprovação do Orçamento "só depende do Governo" e assegurou que o Partido Socialista "não quer eleições nem está à procura de eleições".

Durante o debate quinzenal, o primeiro-ministro considerou que os "indícios são francamente maus" de que os socialistas tenham disponibilidade para aprovar a proposta orçamental do Governo. Antevendo o cenário de recusa do PS, Montenegro acusou o principal partido da oposição de querer eleições e de utilizar as duas condições - eliminação do IRS Jovem e descida transversal do IRC -  como "pretextos" para chumbar o Orçamento do Estado.

"Vamos aproximar as posições no IRS e se o PS não aproveitar essa aproximação e afirmar em voz alta que errou ao permitir que este Governo iniciasse funções, então está a dizer que ao contrario do Governo, do PSD e do CDS que não queremos objetivamente eleições, o PS sabe-se lá porquê parece que quer mesmo eleições", acrescentou.


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