OE2025. PS e Governo sem luz ao fundo do túnel

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Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro trocaram acusações em relação a eventuais “reuniões secretas”. Marcelo não hesita: sem OE haverá eleições.

Luís Montenegro voltou a garantir que “vai esgotar todas as possibilidades” para que o país tenha um Orçamento aprovado. Esta afirmação foi feita depois de Pedro Nuno Santos ter revelado que a vontade para viabilizar o documento “continua a mesma”, apesar de entender que não há “uma vontade séria” por parte do Governo em negociar com os socialistas.

O líder socialista disse ainda que após a divulgação das “reuniões secretas” do Governo com André Ventura, do Chega, e Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, foi possível “perceber melhor a motivação” de um comunicado do Executivo que acusava Pedro Nuno de “indisponibilidade recorrente” para discutir o Orçamento do Estado. “Foi sempre dito e passado a mensagem por quem governa de que o Partido Socialista era um parceiro preferencial. Não temos nenhum problema que o Governo fale com quem bem entender, agora não se pode continuar a fazer de conta que há um parceiro preferencial. Ele não existe”, afirmou.

Uma “acusação” que levou o gabinete do primeiro-ministro a referir que “não há reuniões secretas” em São Bento, mas “encontros com entidades e personalidades de várias áreas, incluindo líderes políticos, sobre temas de interesse nacional, que ocorrem muitas vezes com discrição e sem a presença da comunicação social”.

Crise?

Perante estes impasses, o Presidente da República afirmou, esta segunda-feira, que “se não houver Orçamento” do Estado para 2025 “há crise política e económica”. No entanto, recusou dizer se convocará eleições antecipadas nesse cenário. Marcelo Rebelo de Sousa também disse que “já todos perceberam” que o seu objetivo político é que haja Orçamento do Estado, por considerar que qualquer solução política que não passe por essa viabilização “é má” para o país. “Hoje é um dia bom porque já está marcada a reunião entre o primeiro-ministro e o líder da oposição. Espero que seja um de vários passos no que considero ser o melhor caminho para Portugal, não é para o partido A, para o partido B, não é para o líder A ou líder B, é bom para Portugal porque dispensa crises”, salientou.

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