«Olhando para o jogo, foi um bom ponto e temos muito por onde crescer»

2 horas atrás 22

Ruben Amorim, treinador do Sporting, em declarações aos jornalistas na conferência de imprensa após o empate nos Países Baixos com o PSV:

«Acima de tudo não conseguimos lidar muito bem com a pressão do adversário no início. Não costumamos ser pressionados desta forma, mas já sabíamos disso. É algo diferente do que temos feito nestas semanas e depois perdemos os duelos. Depois, na frente não decidimos tão bem, o Geny teve muitas dificuldades com a bola entrelinhas e quando conseguíamos ligar com o Viktor [Gyökeres], ou ele escorregava ou não conseguíamos fazer a ligação no apoio frontal.

E fomos dando confiança ao adversário até sofrermos o golo. Fomos equilibrando, sem grandes oportunidades e chegámos ao intervalo.

Depois do intervalo, na segunda parte ficou um jogo mais partido. (...) O Dani [Bragança] foi mais um homem extra e depois o Trincão e ele a trocarem as posições com marcações individuais. E aí conseguimos dominar melhor o jogo e ter o campo mais aberto, mas o PSV também teve oportunidades quando fez as suas transições.

Acaba por ser um bom ponto, se olharmos para o jogo, mas temos muito por onde crescer durante a competição.»

[Desconforto fez lembrar os jogos com a Atalanta na época passada. Concorda?]

«Não acho que tenha sido como a Atalanta, porque com a Atalanta tivemos problemas com e sem bola. Hoje o encaixe estava lá, obviamente que a qualidade dos jogadores do PSV conseguia fazer com que se libertassem das posições. Alguns lances de perigo na primeira parte nasceram de maus passes nossos, mas concordo: temos, como demonstrámos na segunda parte com o desenrolar do jogo, de mudar algumas características.

[Como sente este empate. Sabe a vitória?]

«Nunca sabe a vitória, mas temos de aceitar o ponto. Se olharmos para a nossa exibição ficou aquém e há sempre uma sensação de frustração. Diria que foi um bom ponto tendo em conta a exibição que fizemos hoje e no campo de uma equipa que não perde aqui há 42 anos: é preciso também ter-se noção disso.»

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