Olympiacos e Fiorentina lutam pela conquita da Liga Conferência

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Está aí mais uma final da Liga Conferência entre gregos e italianos FPF

Olympiacos e Fiorentina jogam esta quarta-feira, a partir das 20h00, a final da Liga Conferência, na Arena de Atenas, com arbitragem do português Artur Soares Dias. Ao final do dia se saberá quem sucede ao West Ham.

Joga-se esta quarta-feira a terceira grande final da história da UEFA Conference League. Com AS Roma e West Ham como clientes premium desta jovem prova europeia, Fiorentina - repetente nestas andanças - e Olympiacos tentam levar para casa uma taça com crescente peso nos objetivos das equipas que nela competem. 

Com pouquíssimas baixas de ambos os lados para um dos embates mais importantes das respetivas histórias - Ortega está em dúvida do lado grego, Sottil está fora das contas "viola" face a um problema no ombro -, nada menos se espera que duas equipas na máxima força, tal como a ocasião obriga. 

 Em curva ascendente desde que José Luis Mendilibar assumiu a batuta, mesmo depois de mais um ano longe do cetro de campeão, o emblema do Pireu tem uma hipótese soberana de dar o primeiro título internacional ao futebol helénico, na primeira final europeia da sua história. 

Contexto suficiente para o "entusiasmo" relatado na antevisão, pelo técnico do gigante grego: "Estou a testemunhar em primeira mão o entusiasmo e a motivação dos meus jogadores. Estão ansiosos pelo jogo. Acreditam nas suas capacidades, têm dado tudo nos treinos e estão ansiosos", disse o técnico que já levantou uma Liga Europa ao serviço do Sevilla. 

Com vários jogadores lusos entre as opções mais prováveis, é num internacional marroquino que se depositam as maiores esperanças em fazer a diferença: Ayoub Kaabi, autor de 10 (!) golos nesta memorável campanha. 

Sem hipóteses de discutir o título grego, nem por isso se verificaram muitas mexidas no sempre escaldante embate contra o Panathinaikos do último fim de semana, antevendo-se o mesmo cenário para esta final. 

Chiquinho, Podence e David Carmo são os prováveis representantes lusitanos (de início) nesta final, sem esquecer, claro, Artur Soares Dias, árbitro da partida. 

Já Vincenzo Italiano reconheceu o adversário desta quarta-feira como "uma equipa forte e agressiva", sublinhando "o facto de ter vencido duas vezes o Aston Villa" para constatar a qualidade grega. 

Fatores que não retiram o grande objetivo de vencer o troféu, depois da «experiência da época passada.» Com uma jornada de Serie A ainda pela frente, há que destacar a única alternativa da turma de Florença poder trepar na hierarquia europeia para a próxima temporada. Sem possibilidade de sair do oitavo lugar, a Fiorentina vai, na pior das hipóteses (se voltar a perder a final), voltar a disputar a Conference League na próxima época. 

À procura de colocar termo à seca de títulos vivida desde 2000/01 - venceu a Taça de Itália nessa época -, a formação "viola" tem em nomes como Bonaventura, Mandragora, Nicolás González ou no ex-Académica e Sertanense, M'Bala N'Zola, qualidade suficiente para vingar o insucesso da pretérita temporada.

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