OMS alerta para falsificação do medicamento Ozempic para diabetes

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Fármaco é prescrito para diabetes do tipo 2, mas tem-se mostrado eficaz na perda de peso, o que aumentou a procura e o risco de falsificação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta, esta quinta-feira, sobre falsificação de três lotes do medicamento Ozempic, vendido em Portugal, e em vários países, para tratar a diabetes tipo 2 e a obesidade.

O alerta visa três lotes da marca Ozempic, detetados em outubro no Brasil e no Reino Unido e em dezembro nos Estados Unidos.

A utilização do medicamento Ozempic falso, segundo a OMS, pode resultar no tratamento ineficaz dos doentes, as preocupações são a dosagem incorreta, contaminação com substâncias nocivas ou uso de ingredientes desconhecidos ou substituídos.

O Ozempic tem como substância ativa o semaglutido, que é usado principalmente no tratamento da diabetes tipo 2, pois ajuda a baixar os níveis de açúcar no sangue, reduzindo o risco de complicações cardiovasculares.

No entanto, o medicamento também tem sido tomado por pessoas que querem perder peso, uma vez que suprime o apetite e desde o final de 2022 que a procura pelo fármaco aumentou significativamente, especialmente desde que determinadas marcas foram aprovadas para a perda de peso em alguns países.

A OMS acredita que a procura, devido à alegada eficácia na redução do apetite, não está a ser satisfeita e que, por isso, o risco de produção falsificada do fármaco é maior.

Em Portugal, o Ozempic, autorizado e comparticipado para o tratamento da diabetes de tipo 2, esgotou-se em finais de 2023 devido à sua prescrição para a perda de peso.

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