"Privar os pacientes de cuidados vitais e forçar a transferência de doentes e feridos pode levar à deterioração da sua condição ou mesmo à morte", alertou o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, numa conferência de imprensa em Genebra.
Jasarevic lembrou que o hospital localizado na cidade de Khan Yunis, espinha dorsal do sistema de saúde do sul de Gaza, opera acima da sua capacidade máxima e garantiu que a recente incursão militar no centro hospitalar causou danos significativos em unidades como a ortopédica, reduzindo ainda mais a sua capacidade de atendimento de urgência.
"É urgente fornecer combustível ao hospital para garantir a continuação dos serviços que salvam vidas", acrescentou Jasarevic, que apelou ao lançamento de avaliações médicas para identificar os pacientes mais críticos do centro e facilitar a sua "transferência segura" para outras instalações médicas.
Neste sentido, o porta-voz garantiu que as Nações Unidas já estão a coordenar com as autoridades israelitas o acesso urgente ao hospital.
Israel está realizar uma massiva incursão militar na Faixa de Gaza desde 07 de outubro, após o movimento islamita Hamas ter atacado o território israelita e provocado 1.200 mortos e 240 reféns.
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