Por Inês Simões Directora de Comunicação Corporativa, Marca e Cultura Organizacional do Grupo Ageas Portugal
À medida que fazemos a nossa caminhada rumo ao futuro, imaginamos regularmente o que será o futuro das marcas, que espaço vão ocupar, que novos canais de comunicação com a tecnologia a evoluir de forma exponencial, que relação vão querer os consumidores (se é que vão querer) com as marcas e que papel terão no momento da decisão e da escolha.
Queremos ditar tendências, tentamos antecipar esse futuro e ser pioneiros, captar a atenção e estabelecer relações duradouras mas… a imprevisibilidade de acontecimentos externos e a velocidade da evolução é absurda. Que tal, então, permanecermos optimistas e imaginar cenários repletos de possibilidades inspiradoras?
Num desses cenários inspiradores, o que nos pode motivar mais do que a certeza de que somos e continuaremos, geração após geração, a ser orgulhosamente Humanos? Talvez convivendo com algumas “máquinas” que adorariam ser Humanas, mas seguindo Orgulhosamente Humanos.
Ainda que a tecnologia possa conectar biliões de pessoas, a humanidade destaca-se pela sua capacidade única de imaginar e de criar laços autênticos, onde a tecnologia é meramente um facilitador ao nosso serviço.
E como em qualquer relação que se quer longa e duradoura, transparência, honestidade e autenticidade são ingredientes fundamentais para as marcas.
Pensemos então numa marca da mesma forma que pensamos no que pode tornar único um ser humano:
• fale de forma autêntica e crie conexões emocionais fortes;
• ouça os seus consumidores, responda com empatia;
• tenha uma personalidade única e forte, e um propósito que não possa ser replicado por algoritmos;
• crie um legado duradouro, inspire e lidere mudanças positivas;
• seja um verdadeiro embaixador de valores autênticos;
• celebre a variedade de culturas, perspectivas e identidades, espelhando a sociedade em que opera e inspirando sentimentos de pertença e de aceitação entre os consumidores;
• aceite que pode errar e seguir com foco na construção de confiança;
• crie momentos e experiências memoráveis na vida das pessoas;
• se envolva na criação de comunidades resilientes e vibrantes, onde há espaço para todos poderem sonhar e vencer.
Portanto, sejamos orgulhosamente Humanos, e usemos os nossos dons únicos para criar e desenvolver marcas únicas e humanizadas (à nossa semelhança), e que deixam uma pegada indelével na história, inspirando um futuro promissor.
E é com este optimismo e inspiração que também agora “humana” e “genuinamente” nos reenergizamos neste período habitual de férias.
Que as nossas marcas continuem vibrantes, marcas que marcam e pessoas que marcam, seguimos juntos com o mesmo propósito e paixão.
Artigo publicado na revista Marketeer n.º 337 de Agosto de 2024
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