OPINIÃO | Gyokeres, o poderoso viking brit

7 meses atrás 48

«O Futebol sob uma perspetiva de cultura pop»

Brommapojkarna! Sim. E quem? Era uma vez uma saga Viking que, como a dos seus antepassados, encontrou na Velha Albion terreno fértil para os seus desígnios.

Ha quem diga que o Viking a quem me refiro vale ouro. O Coventry tenta em Haji Wright e Ellis Simms encontrar o «peso» de um tal de Gyokeres, que no Reino Unido era muito conhecido como Viktor.

Os Brits, para além das dificuldades em pronunciar o que quer que seja, fazem da expressão corporal o verdadeiro significado do que querem dizem. Palavras como Blow, Dramatic ou Surprise voaram livremente pela imprensa digital.

Confesso que não conhecia o «Monstro», mas conheço bem a cultura escandinava e a sua habitual retitude. Lembro-me das dificuldades com o calor algarvio que o próprio confessou sem «filmes» e uma presença que imediatamente dava a entender um je ne sais quoi!

Como apaixonado pelo Futebol, há que agradecer a quem o descobriu e o tornou uma arma letal mais leve e ágil, um jogador já com 25 anos, mas que tem pela frente uma carreira de Super League.

Tudo está a bater certo, incluindo, e nota -se bem, a linguagem corporal com os colegas. O modo como as peças encaixam no outro nome a ter em conta para Grandes Aventuras, como é o de Ruben Amorim. Aqui chegados, lembrei -me de uma história perdida nos nevoeiros invernais portuenses.

Ano após ano, a maldição prosseguia e chegava outro Salvador, um tal de Rubem Salim. O rendimento muito abaixo do que se esperava era explicado pelo próprio: «Não vim para ser Pinguim, não!»

O que liga esta memória já gasta com o Poderoso Viktor!? Nada, a não ser que no seu futuro clube encontre a harmonia, o modelo de jogo, o ambiente, enfim, tudo o que não vemos e que pode alterar o altíssimo rendimento do jovem sueco. 

Se tudo seguir na rota que prevemos, podemos certamente dizer que pelo SCP e pelo Futebol Português passou um dos grandes Nomes do Futebol da segunda década do século XXI.

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