«O Futebol sob uma perspetiva de cultura pop»
Quando são os Jornais Económicos e Culturais, como o Financial Times, a sugerir ideias para uma crónica como esta, estaremos de facto a chegar a um momento de transformação - como aliás acontece regularmente com competições como a Premier League (conheço bem o antes e depois) ou a Champions League, cujo formato continua in flux e de novo no olho do furacão com a recente decisão do European Court of Justice. O Financial Times refere outros casos, como por exemplo patinagem no gelo no Dubai (pois..) ou ainda a criação do LIV, um torneio rebelde de Golfe com o apoio do Fundo Soberano da Arábia Saudita. A oposição a uma prova à porta fechada continua a ser sólida e, citando Ceferin, trata -se de «uma prenda natalícia sem nada na caixa», enquanto Infantino diz que a decisão do Tribunal Europeu «não muda nada». Para já sim, mas a ideia de três divisões com possibilidade de subidas e descidas começa a ganhar alguma velocidade. Quem segue a Oitava terá notado que alterações das regras do jogo, como as que Gianluigi Buffon sugeriu, fazem parte da nossa atenção. E o título intenso, As receitas de transmissões estão a chegar ao limite, matéria da autoria de John Burn Murdoch que cita, e reparem bem no título, o analista financeiro de futebol, Kieron O Connor, lança mais achas para uma fogueira digital que vai aumentando de dimensão. Burn-Murdoch estabelece um relatório profundo sobre os caminhos, encruzilhadas, influência dos Fundos Sauditas, um tsunami que deixa o leitor atordoado. Se o Euro24 ainda não vai incluir os centímetros a mais aos 7 metros e 32 centímetros atuais, o Mundial Norte Americano de 2026 já poderá ser outra conversa. E para terminar esta primeira crónica do ano, envio ao misterioso Internacional Board uma das minha ideia favoritas: os lançamentos laterais serem feitos com os pés, o que podia acrescentar elementos que incluiriam ao Nosso Amado Jogo uma maior dimensão e soluções atacantes.. seja como for, as tempestades estão a formar-se.
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