“Oppenheimer” regressa aos cinemas portugueses

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O filme mais nomeado na 96ª Cerimónia dos Óscares da Academia está volta aos cinemas portugueses amanhã, 25 de janeiro, em formato IMAX durante uma semana e em 2D nos restantes cinemas a nível nacional.

Quem disse que há decisões fáceis de tomar? “Oppenheimer” não coloca esta questão, pois está subjacente um elevado grau de dificuldade à decisão que o protagonista tem de tomar.

Resultado? O filme de Christopher Nolan, sem grandes efeitos visuais e centrado num estudo de personagem, tornou-se no filme mais nomeado na 96ª Cerimónia dos Óscares da Academia. E regressa aos cinemas portugueses a 25 de janeiro, em formato IMAX durante uma semana e também em formato 2D nos restantes cinemas a nível nacional.

“Oppenheimer” foi o filme mais premiado nos Globos de Ouro, arrebatando os galardões de Melhor Filme – Drama, Melhor Realizador para Christopher Nolan, Melhor Ator em Filme Dramático para Cillian Murphy, Melhor Ator Secundário para Robert Downey Jr. e Melhor Banda Sonora. Já nos BAFTA, os principais prémios da indústria britânica, arrecadou 13 nomeações nas principais categorias. Para os Óscares, está na corrida em 13 categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador.

Nolan optou neste filme por centrar a história na figura de Oppenheimer, nas suas dúvidas e inquietações morais, quando poderia ter feito um filme focado unicamente no Projeto Manhattan, na máquina de guerra americana ou numa corrida ao armamento. Vai, pois, além de um biopic que ambiciona, muito simplesmente, traçar o percurso do físico teórico J. Robert Oppenheimer, dito “pai da bomba atómica” e que se autointitulou de “destruidor de mundos”.

O realizador, e também coargumentista, considera-o algo próximo de um filme de terror. Mas o espetador poderá tirar as suas próprias conclusões, e observar como o elenco composto por Cillian Murphy, Emily Blunt, Robert Downey Jr e Florence Pugh, dão densidade ao enredo.

Peripécias várias depois, o final assombra o espetador com uma derradeira questão (spoiler alert), que poderá dar-lhe algumas pistas sobre o que poderá ter torturado a consciência de Oppenheimer no pós-bomba: o paradoxo de, para poder salvar o mundo, ter também de o condenar.

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