Sim, leu bem. Está na hora de controlar (ainda) as quantidades de sal que consome. Recentemente, um estudo, feito na Universidade de Bond, na Austrália, encontrou uma relação entre a diminuição do risco de morte precoce por qualquer causa ou por doença cardiovascular e a utilização de um substituto do sal sempre que cozinha.
Para a investigação, disponibilizada na Annals of Internal Medicine, os cientistas fizeram uma revisão a 16 ensaios clínicos, onde participaram mais de 35 mil indivíduos, com cerca de 64 anos de idade, em média, e com um risco de doença cardiovascular superior à média.
Leia Também: Solidão pode aumentar o risco de morte precoce, diz estudo
Todos os estudos analisados compararam a utilização de sal comum - "composto por cerca de 100% de cloreto de sódio, ocasionalmente com adição de iodo" - com a utilização de um substituto do sal, feito "com 25% a 30% de cloreto de potássio e 60% a 75% de cloreto de sódio".
Para além da conclusão principal do estudo, os investigadores descobriram que a substituição do sal estava "associada a uma redução do sódio na urina e da tensão arterial, um efeito semelhante ao dos medicamentos para a tensão arterial", segundo os autores. Esta conclusão pode ainda ajudar a justificar o efeito que os substitutos têm no risco de morte precoce.
Leia Também: Doenças cardiovasculares. Sintomas que afetam as pernas e as orelhas