Orbán falará na sexta-feira com Trump sobre saída da guerra da Ucrânia

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O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Péter Szijjárto, disse hoje aos jornalistas que "os dois pontos mais importantes da agenda da reunião serão, obviamente, como restaurar a paz na Europa e como elevar as relações bilaterais de volta ao nível em que estavam durante o mandato de Trump [2017-2021]".

O ministro afirmou que "o restabelecimento da paz na Europa e a melhoria das relações bilaterais" dependem de uma vitória de Trump nas eleições presidenciais que os Estados Unidos realizarão no próximo mês de novembro.

Tanto Orbán como Szijjártó insistiram no passado que a guerra na Ucrânia, causada pela invasão russa em fevereiro de 2022, não teria eclodido se Trump tivesse sido reeleito na votação que perdeu para o atual Presidente norte-americano, Joe Biden, que também se volta a candidatar.

O primeiro-ministro ultranacionalista húngaro e Trump mantêm um bom relacionamento há anos e a última vez que se encontraram foi em agosto de 2022, num clube de golfe em Nova Jersey (Estados Unidos), propriedade do atual candidato à nomeação republicana para as presidenciais norte-americanas.

Orbán foi o único chefe de Governo da União Europeia (UE) a apoiar Trump nas eleições de 2016 e 2020, bem como durante os julgamentos iniciados contra o agora candidato.

Trump, um admirador de Orbán, chegou ao ponto de afirmar que o primeiro-ministro húngaro é "o político mais duro da Europa".

Espera-se que Orbán chegue aos Estados Unidos na quinta-feira e se encontre com Trump no dia seguinte.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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