'Os Simpsons' previram a candidatura de Kamala? Argumentista responde

2 meses atrás 62

Depois de o presidente norte-americano, Joe Biden, ter anunciado que deixaria a corrida à Casa Branca e, ao invés, apoiaria a candidatura da sua vice-presidente, Kamala Harris, as teorias de que a série ‘Os Simpsons’ voltaram a prever o futuro não tardaram a circular entre os internautas. Aliás, o próprio argumentista Al Jean apressou-se a responder à sugestão, tendo mostrado o seu apoio à democrata.

“A ‘previsão’ d’Os Simpsons da qual me orgulho de fazer parte”, escreveu, na rede social X (Twitter).

Em causa está o episódio ‘Bart to the Future’, da temporada 11, no qual Lisa se torna presidente. A trama, que foi para o ar em 2000, já se tinha tornado viral em 2021, a propósito da tomada de posse de Kamala Harris enquanto vice-presidente dos Estados Unidos, e voltou a ganhar tração este domingo.

Os fãs deram conta de semelhanças entre a indumentária escolhida pela governante e o vestuário de Lisa no episódio em causa, uma vez que ambas se apresentaram com um colar de pérolas e um blazer de tons roxos.

The 17th episode of the 11th season of The Simpsons shows Lisa Simpson as the first female president of the United States, dressed similarly to Kamala Harris at Joe Biden's inauguration.

This episode, which aired in 2000, strongly suggests that real estate mogul Donald Trump… pic.twitter.com/zvFZ5RVLl8

— Shadow of Ezra (@ShadowofEzra) July 21, 2024

.@TheSimpsons “prediction” I’m proud to be a part of. pic.twitter.com/ZvkqotRpsn

— Al Jean (@AlJean) July 21, 2024

Saliente-se que a série está muitas vezes associada à previsão de eventos futuros, entre eles a eleição de Donald Trump enquanto presidente e a consequente invasão ao Capitólio.

A desistência de Biden à reeleição no cargo acontece um mês antes da convenção dos democratas, na qual deverá ser escolhido novo candidato. A convenção está marcada de 19 a 22 de agosto, em Chicago, e o que deveria ser uma confirmação de Joe Biden na corrida à Casa Branca transformou-se num "concurso aberto", como escreveu a Associated Press, no qual 4.700 delegados vão votar num candidato para defrontar o republicano Donald Trump nas presidenciais de novembro.

O Comité Nacional Democrata (CND) afirmou que, embora a renúncia de um candidato à presidência a pouco mais de três meses das eleições "não tenha precedentes", terá início nos próximos dias um processo "transparente e ordenado" para substituir Joe Biden como candidato.

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