Óscar Silva é o novo diretor artístico da Terceira Pessoa

8 meses atrás 92

Na nova estrutura da Terceira Pessoa, Óscar Silva, que tinha a seu cargo a criação e interpretação, assumiu a direção artística, sucedendo a Ana Gil e Nuno Leão.

A ex-diretora artística passa para a coordenação educativa, enquanto Nuno Leão fica como artista associado.

Esta renovação foi hoje anunciada pelo novo diretor artístico, durante a apresentação do Plano Anual de Atividades para 2024, que decorreu na Fábrica da Criatividade, em Castelo Branco.

A estrutura cultural vai continuar a contar com o financiamento da Direção-Geral das Artes (DGArtes) e com o apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco, a nível financeiro e de equipamento.

"O apoio [DGArtes] tem um impacto brutal [50% do financiamento] no plano de atividades e nos objetivos da estrutura", sublinhou Óscar Silva.

De entre as novas produções, surge o "CA.LEI.DOS.CÓ.PI.CO", um trabalho para o público mais novo.

Este espetáculo multidisciplinar para a infância e famílias vai ter mais de 50 apresentações entre os meses de janeiro e de fevereiro.

"O espetáculo vai circular por todo o país e vai ser uma aposta forte nas escolas do nosso concelho", explicou o diretor artístico.

"Calipso" é outro projeto novo da Terceira Pessoa que vai ser desenvolvido ao longo dos próximos três anos.

Trata-se de um espetáculo de teatro-dança, com 18 peças performativas e com a participação de 18 artistas diferentes.

O objetivo da estrutura cultural de Castelo Branco é juntar, em 2026, todas as peças num grande espetáculo.

"Estado Ativo" é uma iniciativa promovida no âmbito das comemorações do 50.º aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974.

Este projeto interdisciplinar que reúne artistas, ensaístas, académicos e entidades da sociedade civil para a cocriação de objetos artísticos participativos com a comunidade, que ampliem a reflexão de desafios estruturantes da democracia, nas vertentes do desenvolvimento humano, social, cultural e económico.

O projeto arrancou em outubro de 2023 e culmina no dia 23 de junho, com uma intervenção na aldeia abandonada de Azinheira, em Castelo Branco, com a presença de todos os artistas que participam no "Estado Ativo".

A Terceira Pessoa vai ainda fazer a edição de um conjunto de cadernos de reflexão crítica que resultam do acompanhamento deste projeto.

Vai ainda dar continuidade a projetos que tem desenvolvido ao longo de anos anteriores, como "Vitamina D", "Serviço Público", "Singular" ou "Radioatividade".

Este último, é um projeto de criação artística de teatro radiofónico em contexto prisional desenvolvido pela Terceira Pessoa e pelo Estabelecimento Prisional da Guarda (EPG), cujas peças vão ser apresentadas em julho e agosto na Antena 2.

Ler artigo completo