Ou França resolve o impasse político ou os mercados resolvem

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Com o Orçamento à porta, com 15 mil milhões de euros de receitas ou cortes para cumprir as obrigações europeias, com Bruxelas e os mercados a vigiar as contas públicas, a par das agências de rating, o tempo urge em Paris.

O tempo urge para a segunda maior economia da zona euro resolver o seu impasse político. A incerteza sobre o futuro Governo, se vai ter condições para governar na Assembleia Nacional, e quais as políticas que vai seguir, ameaçam sugar o hexágono para o caos político-economico-financeiro.

“Ou continuamos com as poupanças e a reparar as finanças públicas, ou vamos aumentar massivamente os impostos sobre o povo francês”, disse o ainda ministro das Finanças na quinta-feira, considerando que a consolidação orçamental é a “única alternativa”. “Se falharmos, iriamos expor-nos a uma reação muito forte dos mercados”, afirmou Bruno Le Maire.

Na quinta-feira, o governador do Banco de França avisou que o impasse tem de ficar resolvido até setembro, altura em que o Parlamento vai ter de votar o orçamento para o próximo ano. François Villeroy de Galhau espera que até lá seja “removido o elemento de incerteza” para que haja mais “clareza política”.

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