Paços leva a melhor no derby dos cantos

No derby do Vale do Sousa, que podia ser das bolas paradas, o Paços venceu o Penafiel por 2-1, no Estádio Capital do Móvel. Numa partida com três golos através de pontapés de canto, os Durienses até começaram a vencer, mas golos a fechar o primeiro tempo e a abrir o segundo valeram a vitória ao Paços, que termina assim com a série de três jogos sem vencer.

De canto mas sem encanto

O Paços mostrou-se, desde cedo, decidido a inverter o ciclo de duas derrotas consecutivas. Três oportunidades dentro do primeiro quarto de hora iam fazendo dos castores claros favoritos a vencer a partida. Pedro Silva mostrou-se a bom nível e Ganchas falhou de cabeça sem o guardião na baliza.

Os castores quebraram o ímpeto inicial perto da meia hora e o Penafiel aproveitou para fazer das suas. Dois ataques bastaram para quebrar o enguiço. De canto, Gabriel Barbosa inaugurou o marcador, num lance em que surgiu solto dentro da pequena área. 

O Paços voltou a ligar o chip e partiu para cima novamente. Os adeptos ficaram intranquilos com a possibilidade de derrota, e a equipa tentou acelerar processos. Cipenga (muito errático mas irreverente) foi bailando pela esquerda a criar perigo, que não surtiu efeito até ao minuto 45. Rui Fonte, na sequência de um canto, desviou de cabeça e bateu a resistência de Pedro Silva. 

Tudo empatado ao intervalo

Remontar e desperdiçar

O segundo tempo chegou e, sem tempo para demoras, o Paços fez a remontada. Novamente na sequência de um canto, Jojó apareceu a desviar para o fundo das redes, e a dar alguma tranquilidade aos castores.

A vantagem acalmou as hostilidades em Paços de Ferreira e começou o festival de desperdício da equipa da casa. Matchoi, Rui Fonte e Celeri apareceram em excelente posição para aumentar a vantagem, mas Pedro Silva (em dois momentos) negou esse previlégio e manteve o jogo em aberto. 

Até ao final, o jogo manteve-se separado pela margem mínima, mas o Penafiel apenas pareceu capaz de criar perigo efetivo à equipa pacense por uma ocasião. Robinho, de livre, enganou Marafona, que com os pés, acabou por ainda conseguir defender a bola.