Endrick despediu-se do Palmeiras em grande. Com o Brasileirão conquistado na última jornada, o Verdão chegou a mais um título e contou com a ajuda da nova coqueluche brasileira, fundamental na reta final do campeonato. Numa fase inicial da carreira, o jovem de apenas 17 anos falou sobre a importância dos pais no trajeto. «Nunca passei fome, mas os meus pais sim. Não os queria ver a passar por isso outra vez e isso deu-me muita força», referiu em entrevista ao The Guardian, antes de explicar a paixão pelo futebol. «Hoje em dia, posso divertir-me em campo. É isto que quero fazer na minha vida. Se não estou feliz, nada me sai bem. A minha infância não foi igual à de todas as outras crianças, que se divertiam ao ir para a escola», argumentou. Além disso, o camisola nove abordou o facto de aprender novas línguas, que o ajudam em outros aspetos do futebol. «Fixei uma meta pessoal de aprender cinco idiomas. Um deles será muito diferente, pois é importante para mim. Quero conectar-me com todos e dialogar com pessoa que não podem falar nem ouvir.» Apesar da tenra idade, Endrick já foi associado a diversos clubes do futebol europeu. Com contrato assinado com o Real Madrid até julho de 2027, o avançado esteve muito perto de rumar ao Chelsea. «Explicaram-nos tudo. Ainda não tinha assinado, mas o acordo estava fechado. Já tinha metido na cabeça que ia viver em Londres, uma cidade fria. Nesse dia, o empresário do meu filho ligou e disse que o Chelsea tinha desistido do negócio», explicou o pai. «O preço que iam pagar inflacionaria o mercado. Eram 60 milhões de euros por um miúdo de 16 anos que só chegaria ao país quase dois anos depois [n.d.r devido à idade]», concluiu.Real Madrid e o... Chelsea