«Paizinho» dos lusos do Paris SG?: «É uma expressão engraçada»

6 meses atrás 72

Ao lado de João Mário na conferência de imprensa de lançamento do jogo contra a Eslovénia surgiu Danilo Pereira, médio do Paris SG que, entre outro assuntos, gracejou quando questionado se se sentia como o «paizinho» de Vitinha - autor da expressão -, Nuno Mendes e Gonçalo Ramos, os restantes portugueses do emblema parisiense.

«É uma expressão engraçada, porque, no meio deles três, eu é que tenho e meter ordem naquilo. É bom ouvir que eles têm esse respeito por mim, é um respeito saudável. Tento ajudá-los da melhor maneira possível, porque estou no PSG há mais tempo, conheço bem o contexto do clube. O conselho que dou a todos os mais novos é que continuem a trabalhar. Se estão na seleção, é porque têm qualidade para isso», afiançou.

«O João Mário só tem de acreditar até ao último momento, porque a qualidade está lá. É um miúdo que conheço há alguns anos, sei as qualidades que tem, e ele não duvida delas. É o trabalho que traz o sucesso», ressalvou ainda.

«Este novo modelo foi inovador»

Antes disso, o médio abordou a nova metodologia de estágio adotada por Roberto Martínez, que garantiu descanso de alguns dias a vários internacionais.

 «Este novo modelo foi inovador, positivo. Nestes dias, tem sido positivo. já conhecia a maior parte dos jogadores, já sabia como trabalham e a seriedade. É muito positivo para que novos métodos sejam vistos, para todos os portugueses e para o selecionador. É uma oportunidade para toda a gente se poder mostrar e desfrutar da seleção», admitiu.

Sobre o próximo adversário, Danilo fez questão de garantir que não se resume à presença de Jan Oblak: «Há sempre essas comparações. Como não é um nome sonante a nível europeu, como Espanha ou França, as pessoas têm sempre tendência de julgar dessa forma, mas não vejo assim.»

«A Eslovénia tem uma boa seleção, com dois ponta de lanças que jogam muito bem na profundidade e com a bola no pé. É uma seleção que joga muito compacta. Não vai ser um jogo fácil. Vamos jogar no terreno deles, o que nunca é fácil, mas estes jogos são para treinar aquilo que vão ser os nossos adversários no Europeu», concluiu.

Ler artigo completo