PAN acusa Governo de estar “muito agarrado ao programa da AD” na discussão do OE2025

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Inês Sousa Real evidenciou alguma convergência na discussão de medidas para o Orçamento do Estado de 2025, mas admite que há também “divergências pontuais”. Partido volta a reunir com Governo no mês de setembro.

A líder do PAN, Inês Sousa Real, considerou, esta sexta-feira, que o Executivo de Montenegro está muito “agarrado ao programa da Aliança Democrática”. As declarações foram proferidas depois de reunião com o Governo, que comportam discussões para o Orçamento do Estado de 2025 (OE2025).

“O PAN irá reunir novamente em setembro com o Governo. Houve algumas medidas em que houve de facto aproximação no domínio das respostas à habitação, do apoio na pobreza menstrual, mas também aquilo que possa ser depois com medidas relacionadas em matéria fiscal. Temos divergências pontuais em algumas matérias e percecionámos que há uma visão muito agarrada ao programa de Governo da AD”, destacou Inês Sousa Real.

Segundo a porta-voz do PAN, “há uma necessidade de diálogo em prol do país, em prol daquilo que tem de ser a execução dos fundos do PRR e da nossa parte estamos disponível para não deitar a toalha ao chão”.

Durante a reunião, o PAN apelou ao “desenvolvimento de uma economia verde para garantirmos também do ponto de vista dos passes sociais continuamos a fazer esta rota que o PAN tem pedido para que justiça social seja sinónimo de justiça ambiental, que continuemos uma transição em áreas da economia como o transporte de animais vivos, em garantir que não há apoios para as touradas, em garantir que conseguimos executar os hospitais veterinários públicos

Para Inês Sousa Real este orçamento tem de ser “mais justo, mais progressista e que chegue a quem dele precisa”. “Mas agora a bola está do lado do Governo, a quem caberá depois sinalizar se está disponível ou não acompanhar algumas das preocupações aqui sinalizadas, e também para dar nota da execução do Orçamento [do Estado de] 2024 porque não podemos ignorar aquele que foi um Orçamento da Assembleia da República e que independentemente de poder não ir ao encontro do programa do Governo, é um Orçamento que tem de ser respeitado e executado”, sublinhou.

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