“Devemos defender o amor”, declarou Francisco, avisando que “vencer a batalha contra a luxúria é uma tarefa que pode durar toda a vida”.
As declarações surgem depois de, na semana passada, alguns críticos conservadores terem demonstrado indignação pelo reaparecimento de um livro com conteúdo sexualmente explícito escrito há décadas pelo chefe da doutrina do Vaticano.
A obra, que já não está em circulação, é da autoria do cardinal argentino Víctor Manuel Fernández, próximo do papa Francisco. Um dos capítulos dedicava-se à distinção entre os orgasmos feminino e masculino.
Em resposta ao recente escândalo, Fernández - cuja nomeação para um dos cargos mais poderosos do Vaticano foi criticada por vários cardeais conservadores – assegurou que “certamente não escreveria isso hoje em dia”.
"Vício" da pornografia também afeta "padres e freiras"
"É um vício que muitas pessoas têm. Tantos leigos, tantas leigas, e também padres e freiras", disse na altura. "O demónio entra por aí".
No final de 2020, o Vaticano foi forçado a "pedir explicações ao Instagram" depois de a conta oficial de Francisco, gerida por uma equipa, ter colocado um “gosto” numa foto da modelo brasileira Natalia Garibotto.
O “gosto” ficou visível durante vários dias, mas acabou por ser retirado. Na altura, o Vaticano disse ter concluído que a reação virtual à fotografia “não tinha vindo da Santa Sé”.