‘Para um piloto, se estiver seco está tudo bem, se estiver molhado está tudo bem, mas quando está misto é uma merda’ – Pedro Acosta

1 semana atrás 43

Pedro Acosta conseguiu terminar mais uma vez no pódio mas hoje poderá ter tido a «ajuda» de algumas quedas à sua frente, o que naturalmente não retira valor ao que fez, ainda para mais sendo um estreante na classe. As condições climatéricas desempenharam um papel importante na forma como a corrida de Sprint decorreu, com as condições mistas a serem… ‘uma merda’, assim considera o piloto.

Após a corrida, o piloto da Red Bull GASGAS Tech3 falou sobre o assunto à imprensa: ‘Foi difícil. Para um piloto, se estiver seco está tudo bem, se estiver molhado está tudo bem, mas quando está misto é uma merda. Foi difícil porque nas curvas 8 e 9 eu conseguia ver as zonas [molhadas], mas na curva 5, que é um pouco a subir, não se sabe muito bem e, por isso, quando passei o Enea [Bastianini] pela primeira vez, e ele também me passou porque eu estava quase a ter um acidente, depois passei-o outra vez na curva 6, estava em 13.º e aí toquei novamente nas zonas [molhadas] fui largo e perdi tempo’.

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O estreante ficou satisfeito com o seu desempenho geral: ‘Foi bastante complicado e crítico para nós saber onde estavam os adesivos. Afinal, foi uma boa corrida se considerarmos que fomos muito rápidos na primeira volta, onde normalmente temos dificuldades, e o arranque foi bastante agradável’.

E continuou, falando sobre como as partes molhadas da pista desempenharam um papel importante: ‘Quando se está atrás de alguém, consegue-se mais ou menos porque não se está 100% atrás, o problema é que se vai mais para fora ou para dentro, algo assim. Quando o Álex [Márquez] se despistou, o Brad [Binder] e o Enea também se despistaram. É crítico quando perdemos o Marc [Márquez] e o [Jorge] Martín, porque no final, se tiveres alguém, se eles passarem a curva, tu passas. Foi crítico a forma como não conseguíamos ver os remendos. Nalgumas curvas estava muito mais molhado e ninguém se despistou porque se conseguia ver’.

O circuito de Jerez, acredita, não é o melhor quando se trata de drenar a água: ‘Talvez esta pista não esteja a retirar toda a água da melhor forma, porque quando se vem aqui em fevereiro com a Moto2, a pista está molhada de manhã. Também temos de pensar que hoje não é o dia mais quente, em comparação com ontem e que esteve a chover até às 11 horas. Por isso, foi bastante difícil e na curva 5 temos a montanha e talvez o sol não esteja a aquecer […]’.

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