Paris pede a cidadãos franceses para abandonarem o Irão "o mais rapidamente possível"

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Em comunicado, o Ministério francês dos Negócios Estrangeiros pede aos cidadãos franceses “que ainda se encontrem no Irão” para que abandonem o país “o mais rapidamente possível”.

Os visitantes franceses em Teerão “são chamados a (...) exercer grande vigilância, a afastar-se de todas as manifestações, a informar-se da situação e a consultar regularmente o site da embaixada”, adianta ainda o comunicado, citado pela agência France Presse.

O MNE francês fala de um risco “agravado” de conflito entre Telavive e Teerão após a eliminação de um líder do Hamas na capital iraniana, na última quarta-feira.

Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, foi morto na quarta-feira em Teerão. O ataque não foi reivindicado por Telavive, mas é largamente atribuído às forças israelitas. Na terça-feira, Israel tinha neutralizado Fouad Choukr, líder militar do Hezbollah, em Beirute, no Líbano.

Estes dois ataques, separados por poucas horas, fazem renascer os receios de um agravar do conflito no Médio Oriente entre o Irão e Israel.

"Os cidadãos franceses são, por isso, fortemente desaconselhados a viajar para o Irão, seja qual for o motivo”, acrescenta o comunicado, que não especifica qual o número de franceses atualmente em solo iraniano.

Em Portugal, o Ministério português dos Negócios Estrangeiros mantém o aviso vigente desde abril e atualizado pela última vez em maio.

“Considerando o contexto interno em que o país se encontra e a crescente tensão regional e perigo securitário, desaconselham-se em absoluto todas e quaisquer viagens ao Irão”, pode ler-se no site do MNE.

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