Paris2024. Equipa médica portuguesa reforçada

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A missão portuguesa tem um acompanhamento médico de excelência EPA

A Missão portuguesa está em Paris2024 reforçada a nível médico, acompanhando a evolução do desporto, um setor em que as exigências são cada vez maiores e os atletas estão habituados a um acompanhamento mais profissionalizado.

Em Tóquio, (…) tivemos sempre dois médicos e seis fisioterapeutas. Agora, temos uma equipa um bocadinho maior, porque as exigências em quatro anos também aumentaram”, contou à Lusa o diretor de medicina desportiva da Missão lusa aos Jogos Olímpicos.

A delegação portuguesa está acompanhada em permanência em Paris2024 por três médicos e oito fisioterapeutas, um aumento relativamente a Tóquio2020, apesar da diminuição do número de atletas, reflexo das novas necessidades sentidas por estes.

“Lembro 1996, que foi praticamente há 30 anos, em que fomos com uma delegação grande (107) e éramos dois médicos, quatro fisioterapeutas, etc. As exigências hoje em dia são maiores, os atletas estão mais habituados a ter este tipo de acompanhamento e nós temos que criar as condições para isso. Por exemplo, se nós tivéssemos cinco atletas [apurados], se calhar tínhamos que ter um médico e dois fisioterapeutas, porque eles recorrem muito aos nossos serviços, nomeadamente no âmbito da preparação para o treino, na preparação para as provas”, detalhou José Gomes Pereira.

Hoje, relata o diretor clínico do Comité Olímpico de Portugal (COP), os fisioterapeutas não tratam apenas os lesionados, com os atletas a poderem estar “perfeitamente em forma e precisarem dos serviços para se prepararem para a competição, aquecimento”.

Portanto, isto não é um serviço de saúde para acolher os azares. E faz parte da preparação e do treino”, sublinhou, uma premissa igualmente defendida pelo fisioterapeuta André Ruivo, para quem a sua especialidade contribuiu “até para o melhor desempenho desportivo” dos atletas.

Na clínica de fisioterapia da Missão portuguesa na Aldeia Olímpica, há quatro marquesas, equipadas individualmente com “um dispositivo tecnológico comum”, onde estará, permanentemente, “pelo menos um médico e um fisioterapeuta”, detalha o responsável pela equipa de saúde.

Nela, há uma verdadeira farmácia, “concebida para as missões, não só para esta, mas para todas as outras”, diretamente vinda de Portugal.

Essa microclínica, instalada no piso zero do edifício que acolhe Portugal na Aldeia Olímpica, tem “praticamente aquilo que é necessário ter para uma abordagem médica rápida”, desde equipamentos para suturas, um eletrocardiograma, um multicorrentes ou um desfibrilhador.

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