"Propomos Tamás Sulyok como candidato a Presidente", anunciou Máté Kocsis, líder do grupo parlamentar do Fidesz (partido do primeiro-ministro ultranacionalista Viktor Orbán) em conferência de imprensa, após uma reunião partidária.
O cargo presidencial ficará vago a partir da próxima segunda-feira, após a demissão anunciada há duas semanas da chefe de Estado Katalin Novák, na sequência de um escândalo relacionado com o indulto concedido a um diretor de um lar de crianças que terá encoberto casos de pedofilia.
A ministra da Justiça, Judit Varga, que assinou o indulto e cabeça de lista às eleições europeias de 09 de junho, também resignou ao cargo, sendo substituída na lista eleitoral por Tamás Deutsch, eurodeputado e um dos fundadores do Fidesz.
Sulyok, 67 anos e um reconhecido apoiante de Viktor Orbán, dirige o Tribunal Constitucional da Hungria desde finais de 2016.
Na segunda-feira, o parlamento húngaro, com a maioria de dois terços do Fidesz, vai aprovar a demissão de Novák.
O cargo presidencial será temporariamente ocupado pelo presidente do parlamento, László Kövér, enquanto a votação no hemiciclo para confirmar Sulyok na presidência deverá decorrer dentro de um mês.
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