Passagem de ano na liderança? Passado mostra que o leão tem motivos para sonhar

O jogo esteve longe de ser fácil, mas a verdade é que o triunfo alcançado em Portimão permitiu que o Sporting terminasse o ano de 2023 na liderança do campeonato.

Rúben Amorim, como é seu apanágio, apresentou um discurso sóbrio no final do encontro, referindo que o foco da equipa está no próximo jogo e que este primeiro lugar na passagem de ano pouco diz em relação ao que será a classificação final da Liga Portugal Betclic. Ainda assim, há um dado estatístico ao qual o técnico dos leões não pode "fugir"...

Segundo um levantamento feito pelo Playmaker do zerozero, nas últimas quatro ocasiões em que virou o ano no primeiro lugar, a formação de Alvalade acabou por se sagrar campeã nacional. O registo, tal como referido em cima, não passa de um dado estatístico, mas abre, com toda a certeza, espaço para que os adeptos possam sonhar.

Começando esta viagem ao passado, foi já sob o comando técnico de Rúben Amorim que os leões se sagraram campeões depois de mudarem o ano na liderança pela última vez. Tal aconteceu em 2020/21, altura em que o Sporting fechou o ano com dois pontos de vantagem sobre o Benfica e terminou o campeonato com cinco pontos a mais do que o FC Porto.

Em 2001/02, o conjunto verde e branco, liderado por Lazlo Boloni, chegou à reta final de 2001 com um ponto de vantagem sobre o Benfica e fechou a liga cinco pontos à frente do Boavista.

Recuando até 1981/82, o Sporting de Malcolm Allison era líder no fim de dezembro com três pontos a mais do que o Benfica e terminou mesmo o campeonato à frente das águias, por dois pontos.

Por fim, em 1979/80, o Sporting foi também campeão depois de ter passado a passagem de ano no topo da tabela classificativa. O conjunto de Fernando Mendes seguia com os mesmos pontos que o FC Porto na jornada 14, mas conseguiu superiorizar-se por dois pontos aos dragões em maio.

Os comandados de Rúben Amorim seguem agora com um ponto de vantagem sobre o Benfica. Conseguirão dar sequência àquela que tem sido a «norma» no passado?