Passou a França, mas os destaques são outros...

3 meses atrás 29

Portugal caiu nos quartos de final do Campeonato da Europa, nas grandes penalidades, frente à França. Ainda assim, os melhores jogadores da noite em Hamburgo vestiram as cores da seleção lusitana.

Médio

24 anos

Vitinha

Impensável não o ter em campo

Mais uma aula de doutoramento na modalidade de futebol. Tudo o que o médio faz tem lógica e inteligência, aceleração com os pés e com a cabeça. Se Portugal teve, quase sempre, o jogo controlado e a bola na sua posse foi porque Vitinha pautou os ritmos e ditou o caminho. Um predestinado. Só não se entende porque não jogou os 120 minutos frente à Eslovénia.

Médio

28 anos

João Palhinha

Se havia dúvidas...

Levou cartão amarelo e acabou por sair sem cumprir os 120 minutos, mas enquanto esteve em campo roçou a perfeição. É o proprietário de uma vasta zona de terreno em campo que trata como ninguém, permitindo que quem o acompanha jogue sem outras preocupações que não as suas. Palhinha é um «varredor» com pés de organizador, tornando-o riquíssimo para qualquer equipa.

Defesa

41 anos

Pepe

As tuas lágrimas são as nossas

Não precisa de fazer um jogo perfeito para ser decisivo. Os 41 anos já lhe tiram alguma "limpeza" na forma como enfrenta os adversários, mas não lhe tira a brutal capacidade de compensar com tudo o resto. Viril e intenso, assinou vários cortes de importância relevada ao longo dos 120 minutos perante avançados velozes e imprevisíveis. Hoje choramos juntos, patrão.

Defesa

27 anos

Rúben Dias

Líder natural

Se Pepe foi destaque pelos vários lances de assinatura que proporcionou, o mérito também deve ser partilhado com o parceiro do lado. Rúben Dias é o capitão natural desta equipa, pelo que lidera e pelo que representa. Não perdeu um duelo e obrigou os franceses a procurar caminhos alternativos. Por ali, pouco ou nada passa.

Guarda Redes

24 anos

Diogo Costa

A serenidade de um gigante

Depois da noite mágica de Frankfurt, o guarda-redes da seleção nacional acabou por não viver as mesmas sensações em Hamburgo. Ainda assim, Diogo Costa provou - definitivamente - que é um porto seguro na baliza portuguesa. No período em que a França teve algum ascendente e criou oportunidades, mostrou-se sereno, seguro e confiante. Foi também nessa postura que Portugal rapidamente voltou a estar por cima.

Defesa

22 anos

Nuno Mendes

Se aquela bola...

Fez um grande Europeu. E isto resumiria a noite de Nuno Mendes. Abanou durante breves minutos, mas no geral foi o jogador que apareceu na Alemanha desde o dia 1. Seguro a defender, foi nas acelerações ofensivas que teve momentos de destaque. Quando arranca, é quase impossível travá-lo. E na noite de Hamburgo, podia ter sido o herói supremo, mas o remate, aos 120 minutos, acabou nas mãos de Maignan. 

Avançado

27 anos

Ousmane Dembélé

Só por ali tremeu Portugal

Apetece dizer, do ponto de vista português, que estava bem no banco. Assim que entrou, Dembélé mexeu com o jogo - até então apático e previsível - da França, criando em poucos minutos um par de ocasiões de perigo para o conjunto gaulês. Só por ali cresceu a sensação que a França podia fazer estragos em jogo corrido. 

Avançado

27 anos

Ousmane Dembélé

Só por ali tremeu Portugal

Apetece dizer, do ponto de vista português, que estava bem no banco. Assim que entrou, Dembélé mexeu com o jogo - até então apático e previsível - da França, criando em poucos minutos um par de ocasiões de perigo para o conjunto gaulês. Só por ali cresceu a sensação que a França podia fazer estragos em jogo corrido. 

Defesa

30 anos

João Cancelo

Ao melhor nível

Tal como frente à Eslovénia, João Cancelo esteve em evidência. Desde logo, porque defendeu de forma rigorosa e quase irrepreensível, soltando-se depois para os desequilíbrios ofensivos. Aos 61 minutos, deixou uma bola «redondinha» para Bruno Fernandes, precisamente depois de um dos seus movimentos característicos em jogo interior.

Avançado

33 anos

Antoine Griezmann

Sem rasgo nem genialidade

É um dos nomes de peso da seleção francesa, mas a noite de Griezmann foi um apagão total. Não criou, não «inventou» nem foi fonte de inspiração para os colegas à volta dele. Saiu aos 67 minutos para ceder o lugar a Dembélé e Deschamps só terá ficado descontente por não ter feito a alteração mais cedo.

Avançado

25 anos

Kylian Mbappé

Tem o mundo a seus pés, mas...

Que Mbappé é, já agora, um dos melhores jogadores do mundo ninguém questiona. E, também por isso, a cobrança faz-se na medida do seu estatuto, pelo que a exibição perante Portugal entra diretamente para a categoria das menos conseguidas. Esteve sempre bem guardado pelos homens de vermelho e só uma vez logrou uma finalização com perigo. A máscara perturba, mas não desculpa.

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