O Tribunal Arbitral do Desporto (CAS) revelou, esta quinta-feira, o conteúdo do recurso apresentado por Kamila Valieva à decisão de privar a sua equipa de patinagem artística da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, em Pequim.
A patinadora russa foi suspensa por um período de quatro anos devido a um controlo antidoping positivo, realizado a 25 de dezembro de 2021, quando tinha apenas 15 anos de idade. Controlo esse que, assegurou a própria, perante as autoridades foi influenciado... por uma sobremesa preparada pelo avô.
A atleta, atualmente com 17 anos, justificou a ocorrência com o facto de o familiar ter, alegadamente, cortado morangos para preparar um doce, precisamente, na mesma tábua onde tinha por hábito esmagar os comprimidos.
Kamila Valieva acabaria por testar positivo a vestígios de Trimetazidina. O CAS, no entanto, determinou que "esta explicação não foi corroborada por qualquer prova concreta, não tendo a atleta sido capaz de garantir que não consumiu a substância intencionalmente".
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