Paulinho diz que continua em Alvalade e revela os segredos da festa do título

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O título de campeão já não foge de Alvalade e, por isso, sucedem-se as reações dos jogadores aos vários momentos marcantes da temporada. Esta quarta-feira, Paulinho, avançado do Sporting, marcou presença na Rádio Comercial e, com muito humor à mistura, respondeu a várias questões rápidas relacionadas com os novos campeões nacionais.

Entre elas destaca-se a confirmação da sua continuidade em Alvalade, bem como a sensação de ter uma música especialmente feita pelos adeptos. A estas curiosidades pessoais, Paulinho falou ainda da festa do título e revelou qual foi o elemento mais afetado pelo álcool.

«Só no Marquês um colega descobriu que esta música era para mim»

Desde logo, questionado sobre a música que os adeptos do Sporting lhe dedicam - Se o Paulinho mostra os dentes, eles até caem - , Paulinho fez uma revelação:

«Poucos jogadores têm uma música para eles, tenho um colega de equipa (não vou dizer o nome) que só no Marquês descobriu que esta música era para mim... O Morita mandou-me um vídeo da filha dele no sofá aos saltos a dançar isto... A minha filha é muito pequenina...», começou por dizer, explicando as sensações em ouvir isto no Marquês.

«Quando subo a rampa para entrar no palco, começa a dar a música e sente-se uma diferença no ambiente, fica uma loucura! Há muitas pessoas que não são sportinguistas que cantam isto.», acrescentou, revelando qual foi o jogador mais bêbado da festa.

«Temos uns quantos... Adán, Esgaio... Acabou a Somersby e acabei por deixar de beber.», explicou o avançado leonino.

«O meu primeiro equipamento em miúdo era do Sporting»

De seguida, questionado sobre se fica no Sporting, a resposta foi perentória: «Sim, sim!», revelando ainda que o primeiro equipamento que teve foi precisamente dos leões de Alvalade.

«O meu primeiro equipamento em miúdo era do Sporting, foi o meu padrinho que me deu. Queria jogar num grande, mas, à medida que a minha carreira foi avançando, deixei de ter aquela paixão pelo clube A, B ou C. Aconteceu ser o Sporting.»

Palavrões? «Ao Morita acho que fui eu...»

Já sobre o plantel, Paulinho confessou ser um dos responsáveis por ser dos primeiros a ensinar palavrões aos jogadores estrangeiros: «Sou eu. Ao Morita acho que fui eu, embora ele já soubesse umas coisas do tempo do Santa Clara. O meu medo é dizer palavrões aqui [na Rádio Comercial], pode sair naturalmente...»

Sobre palpites para o futuro, Paulinho terminou com a possibilidade de terminar a carreira em Alvalade: «Gostava de ter um final de carreira como o João Pereira, acabar campeão e num clube que gosto. À medida que os anos avançam, dá para perceber que há coisas que me diziam que agora fazem sentido. Temos coisas mais complicadas, mas não trocava esta vida [de futebolista] por nada. Temos colegas que eram promessas e que já deixaram de jogar futebol.»