Paulo Macedo: “Paz social na CGD? Hoje pagamos 30 milhões em prémios. Há quem esteja satisfeito”

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No passado dia 1 de março, os trabalhadores da CGD cumpriram um dia de greve contra aumentos salariais de 3,25% que os sindicatos consideram “irrisórios” face ao custo de vida e lucros que terão atingido os 1.000 milhões de euros. Paulo Macedo diz que banco pagou prémios de 30 milhões de euros.

O presidente da CGD, Paulo Macedo, afirmou hoje que a “paz social” no banco do Estado não está em risco, desvalorizando a contestação dos sindicatos em relação a várias medidas tomadas pela administração.

“Hoje distribuímos 30 milhoes em prémios. Há com certeza uma parte dos trabalhadores que está satisfeita. Haverá outros que não estão, porque não concordam com a avaliação ou não querem que o mérito seja reconhecido. Nós fazemos escolhas e procuramos compensar o mérito”, defendeu Paulo Macedo na apresentação de resultados anuais do banco público, em que apresentou um lucro recorde de 1,291 mil milhões em 2023.

“A paz social tem várias vertentes. Só nestes primeiros meses, promovemos cerca de 800 pessoas”, afirmou Paulo Macedo, acrescentando que o banco procura dar perspetivas de evolução na carreira aos seus colaboradores. A administração foi surpreendida pelo anúncio de uma greve durante as negociações em curso com as estruturas representativas dos trabalhadores.

No passado dia 1 de março, os trabalhadores da CGD cumpriram um dia de greve contra aumentos salariais de 3,25% que os sindicatos consideram “irrisórios” face ao custo de vida e lucros que terão atingido os 1.000 milhões de euros.

A greve foi inicialmente convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), depois de o banco público ter revisto a sua proposta de atualização salarial ligeiramente, de 3% para 3,25%, considerando então o STEC (que pedia 5,9% com um mínimo de 110 euros) que se tratam aumentos “irrisórios e absurdos”.

À convocação de greve juntaram posteriormente os sindicatos Mais Sindicato, SBN, SBC, Sintaf e SNQTB.

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