Na noite desta quinta-feira, dois dias antes dos sócios do FC Porto irem a votos, o atual presidente, Jorge Nuno Pinto da Costa, falou, em entrevista à Porto Canal, sobre a recente renovação com Sérgio Conceição. Sobre a renovação: «Uma renovação normal. Em relação a remunerações dos quatro anos, não vai receber nem mais um euro do que recebeu neste contrato. Ele quer acabar um trabalho que considera ainda não estar acabado. Para além de o considerar família, reconheço-lhe grande capacidade.» Vontade de renovar: «A decisão foi tomada há muito tempo. Para mim, sempre foi assim. Quando consideramos a possibilidade de seguir em frente? Foi após a eliminação injusta e definitiva com o Arsenal. Desafiei o Sérgio Conceição a fazer melhor para o ano seguinte e ele aceitou. Conversamos e não deu para formalizar antes, mas para mim já estava resolvido. Quando o Sérgio dá a palavra, ele não falha. Assinei agora porque estamos a entrar numa fase importante, temos uma Taça para ganhar, e entendi que, para a segurança de todos e para que os jogadores sintam que o líder, que eles adoram, continua ao nosso serviço.» Proposta recusada por Conceição: «No ano passado, num momento difícil, teve um contrato de 45 milhões de euros para ir para a Arábia Saudita, num hotel de Paris. Vieram-no buscar, quase o obrigaram a assinar. Ele telefonou-me, conversámos e disse que ficava no FC Porto. Isso tem um valor inestimável. Não está muito feliz e amanhã aparece mais dinheiro e salta logo… Não. Eram 45 milhões de euros limpos, com jato particular e tudo. Ele tem coração de dragão, mas não deixei de ficar admirado com a atitude. Há pessoas que vivem para o dinheiro, mas outras querem ganhar dinheiro e vivem para as suas paixões.» Vontade de renovar: «A decisão foi tomada há muito tempo. Para mim, sempre foi assim. Quando consideramos a possibilidade de seguir em frente? Foi após a eliminação injusta e definitiva com o Arsenal. Desafiei o Sérgio Conceição a fazer melhor para o ano seguinte e ele aceitou. Conversamos e não deu para formalizar antes, mas para mim já estava resolvido. Quando o Sérgio dá a palavra, ele não falha. Assinei agora porque estamos a entrar numa fase importante, temos uma Taça para ganhar, e entendi que, para a segurança de todos e para que os jogadores sintam que o líder, que eles adoram, continua ao nosso serviço.» Timing da renovação: «A Lista B, de Villas-Boas, criticou-me por não ter renovado o contrato com o Sérgio mais cedo. Se ele me criticava por não ter feito isso, quis corrigir antes do final do mandato. Villas-Boas sempre disse que a primeira coisa que queria em relação ao treinador era Conceição. O Nuno Lobo também, então está tudo acertado. Se todos queremos o mesmo, eles já têm a vantagem de recebê-lo.»