O ex-presidente da Câmara do Funchal Pedro Calado, que este sábado regressou à Madeira após três semanas detido, devido a uma investigação de alegada corrupção na região, rejeitou ter cometido ilegalidades e apontou ao juiz de instrução um trabalho exemplar.
“Estamos convictos e estamos certos de que não cometemos ilegalidades. (…) E isso tem sido demonstrado, isso tem sido afirmado. Nós vamos continuar a manifestar a nossa inocência. Nunca cometemos ilegalidades nos processos, não se misturam amizades com situações profissionais”, disse Pedro Calado, em declarações a vários órgãos de comunicação social, no Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo, após o avião onde viajava, proveniente de Lisboa, ter aterrado.
O antigo autarca salientou que no período em que esteve detido houve “o tempo da recolha de provas, houve o tempo de apresentação, houve o tempo de análise”, considerando que o juiz de instrução fez um “trabalho exemplar”, pois “teve tempo de analisar tudo aquilo que estava no processo”.
“Foi um tempo excessivo para todos nós e que nos custou muito a todos, mas deu tempo para analisar e para verificar tudo aquilo que estava em causa”, reconheceu.