Pedro Nuno diz que choque fiscal da AD seria "rombo de 4,5 mil milhões de euros"

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29 jan, 2024 - 10:55 • João Malheiro

O secretário-geral do PS lançou uma farpa a Montenegro por ter deixado de ser cabeça de lista por Aveiro e ter passado a liderar as listas da AD em Lisboa.

O secretário-geral do PS respondeu às críticas de Luís Montenegro ao custo das promessas socialistas, apontando que "quem faz a crítica propõe um choque fiscal que significaria um rombo nas contas públicas em 4,5 mil milhões".

Este domingo, Montenegro tinha ironizado que "há petróleo no Largo do Rato" e pediu aos cabeças de lista da Aliança Democrática (AD) para não prometerem tudo a todos. Em resposta, Pedro Nuno Santos diz que as suas propostas estão "avaliadas, estudadas e quantificadas".

Questionado pelos jornalistas, esta segunda-feira, do porquê do PS não ter apresentado algumas destas propostas antes destas eleições, o socialista diz que o projeto do partido está "inacabado".

"Sou candidato a primeiro-ministro agora, não fui antes", acrescenta.

Pedro Nuno Santos encontra-se em Aveiro, para apresentar as listas do PS para o distrito, de onde é candidato.

Luís Montenegro também costumava ser cabeça de lista por Aveiro, contudo nestas Legislativas será o número um em Lisboa pela AD. O secretário-geral do PS não quis comentar diretamente, mas mandou uma farpa.

"Esta é a minha terra. Fui sempre candidato por este círculo, não teria sentido nenhum abandonar isso por Lisboa. Não posso falar de Portugal Inteiro e depois não ser candidato pela minha terra", refere.

Sobre as críticas à promessa do PS eliminar todas as portagens nas antigas SCUT do interior e Algarve, Pedro Nuno Santos lamenta a "posição e insensibilidade do PSD". O socialista defende que "grande parte do território nacional tem ficado sempre para depois.

O PS reúne-se esta segunda-feira com os sindicados das forças de segurança e o secretário-geral considera que "há um caminho que tem de ser aprofundado" com estes trabalhadores.

"Ao longo do tempo vamos construindo uma relação com os funcionários do Estado e temo-lo feito com grande respeito", diz, ainda.

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