O líder do Partido Socialista debateu com Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, e deixou claro que não rejeita uma coligação entre os dois partidos. Mortágua incidiu a maioria das críticas no sector da Saúde, em particular as dificuldades do SNS.
O líder do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, reconhece que “há disposição para se construir uma solução de governo que não exclua o Bloco de Esquerda”. As palavras foram proferidas no debate com a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, que foi transmitido na RTP.
Sobre a não existência de uma coligação pré-eleitoral entre os dois partidos, Pedro Nuno Santos reiterou que “cada partido está a defender o seu programa” nesta campanha para as Eleições Legislativas. Ainda assim, não rejeita a possibilidade de um acordo à esquerda para formar governo e recorda o governo da geringonça.
Nesse sentido, o período de governo entre 2015 e 2019 foi de “quatro anos de boa memória para os portugueses”, de acordo com o socialista
Questionada sobre a mesma temática, Mariana Mortágua preferiu evitar as perguntas, optando por sublinhar que “é muito importante que se vire a página das políticas da maioria absoluta”, que foram um “desastre”, de acordo com a própria
Nesse sentido , sublinhou que o BE procura uma “solução de estabilidade” e, apontando às eleições de dia 10 de março, lembrou que o que mobiliza para o voto “é a certeza de que há soluções para as grandes preocupações das pessoas”.