Questionado sobre quais podiam ser as soluções governativas caso a direita vencesse as legislativas, nomeadamente se o Chega conseguisse entrar num eventual Governo, o secretário-geral do PS respondeu que o único cenário em que o Partido Socialista está concentrado "no cenário da vitória" do partido e apresentar, nesse caso, "uma solução de Governo estável".
Sobre a conversa que teve, esta quarta-feira, com Marcelo Rebelo de Sousa não quis "dar detalhes", alegando que não é costume dizer o que se falou nestes encontros com o presidente da República. Quis, contudo, reafirmar que "a relação institucional ente o Partido Socialista e o senhor presidente da República é uma boa relação".
Sobre os protestos da PSP, Pedro Nuno Santos recordou que "a nossa segurança coletiva depende do trabalho dos homens e das mulheres que dedicam a sua vida profissional à PSP ou à GNR".
"O respeito que temos para com as forças de segurança é total", acrescentou. "Ao longo dos últimos anos, o Governo tem procurado valorizar as carreiras, e mesmo do ponto de vista salarial, de quem se dedica à PSP ou à GNR. Esse é um trabalho para continuar".
"Queremos que as forças de segurança (...) estejam motivadas. E se sinto respeitadas e valorizadas".
Quanto aos protestos dos jornalistas e profissionais do Global Media, o secretário-geral do PS entende que a prioridade tem de ser o pagamento dos salários em atraso. Pedro Nuno Santos quer reunir com o Sindicato de Jornalistas para ter um panorama geral da comunicação social no país.