Metade do pelotão do MotoGP para 2025 está oficialmente preenchido, mas há apenas dez vagas enquanto dez pilotos atuais não têm lugar assegurado. Fermín Aldeguer já foi confirmado pela Ducati, restando saber em que equipa satélite será colocado, pelo que são dez vagas para colocar pelo menos 11 pilotos (podendo ser 12 ou 13).
Neste momento, há dez pilotos sem contrato e, tendo em conta a estreia do espanhol, pelo menos um deles ficará sem lugar no pelotão. E até podem ser mais, uma vez que se especula que Joe Roberts pode ser opção para a Trackhouse Racing, enquanto a imprensa italiana noticiou na semana passada que a Honda terá apresentado uma proposta a Toprak Razgatlioglu.
As equipas de fábrica Aprilia, Ducati e Red Bull KTM já estão fechadas, assim como a Red Bull KTM Tech3 que é neste momento a única equipa satélite com os dois pilotos confirmados para o próximo ano.
A Repsol Honda tem Luca Marini sob contrato, restando saber se Joan Mir irá ou não renovar perante os rumores acerca de Razgatlioglu. Quanto à Monster Energy Yamaha – que ainda pode ter uma equipa satélite – tem Fabio Quartararo oficializado até 2026. O contrato de Álex Rins é até ao fim deste ano, mas a renovação é expectável. Também a LCR Honda tem um piloto garantido – Johann Zarco. A incógnita é a continuidade de Takaaki Nakagami.
De resto, as outras equipas não têm nenhum piloto anunciado. A Pramac é equipa satélite da Ducati, mas especula-se que pode mudar-se para a Yamaha – o que teria um peso considerável na escolha de pilotos. Franco Morbidelli dificilmente continuaria, enquanto Aldeguer deixaria de ser opção.
Na Gresini, é certo que Marc Márquez não vai continuar pois foi anunciado na Ducati, restando saber se o irmão Álex ficará ou não. Quanto à VR46, estando Marco Bezzecchi a caminho da Aprilia, a dúvida é quem o substitui e se Fabio Di Giannantonio fica ou sai.
Na Trackhouse Racing, nenhum dos pilotos atuais tem contrato nem projeto confirmado para 2025. Miguel Oliveira e Raúl Fernández estão, por isso, com o futuro incerto, podendo ou não passar pela equipa em que estão atualmente e pelo MotoGP. Outros pilotos cuja continuidade no pelotão ainda está em dúvida são Augusto Fernández e Jack Miller, que já sabem que não vão continuar ligados à KTM e têm de encontrar um lugar se quiserem ficar na classe rainha.