Pentágono anula acordo negociado com mentores dos atentados de 11 de Setembro

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Esta decisão abrange também os dois corréus, Walid bin Attash e Mustafa al-Hawsawi, detidos na base militar norte-americana de Guantánamo, em Cuba, e incluídos no acordo que evitava a pena de morte.

"Decidi, dada a importância da decisão de celebrar acordos de condenação antes do julgamento (...), que a responsabilidade de tal decisão devia ser minha", explicou Lloyd Austin.

"Com efeitos imediatos, no exercício da minha autoridade, revogo os três acordos de sentença negociados" assinados na quarta-feira, acrescentou.

Os três suspeitos tinham assinado a admissão de culpa da conspiração, incluindo do assassinato de quase três mil pessoas, em troca de uma sentença de prisão perpétua. Este acordo permitia aos três suspeitos evitar um julgamento onde arriscariam a pena de morte.

Os três homens são acusados de terrorismo e pela morte de cerca de três mil pessoas nos atentados de 2001.

Khalid Sheikh Mohammed e dois cúmplices estão sob custódia dos Estados Unidos desde 2003 e encontram-se detidos na prisão de Guantánamo, em Cuba.

O acordo agora revoado foi alcançado mais de 16 anos depois de ter sido feita a acusação pelo ataque da Al-Qaeda e 23 anos depois de militantes desta organização terem dirigido aviões comerciais contra edifícios, causando a morte a cerca de três mil pessoas.

c/agências

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