Pequenos caracóis-robô trabalham em equipa para formar estruturas

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Criados por investigadores de Hong Kong, estes caracóis-robô têm algumas semelhanças com os seus ‘primos’ do mundo animal, mas sem a viscosidade. Os robôs movimentam-se com um elemento de sucção retrátil e através de umas lagartas, como os tanques. O exército de pequenos robôs pode ser operado em conjunto, para depois se unir e formar novas estruturas, através de fixação magnética.

O vídeo e o estudo publicados referem que esta colaboração é essencial para que os robôs consigam ultrapassar ambientes hostis em conjunto. Cada um destes pequenos aventureiros tem ímanes, componentes eletrónicos, bateria e microprocessador e outros elementos sob um ‘capacete’ de metal. Individualmente, conseguem arrastar-se pelo terreno como um tanque, mas quando necessário, conseguem combinar esforços para ultrapassar condições mais complexas, como subidas ou descidas.

Mesmo quando estão colocados uns por cima dos outros, fixos pelo sistema de sucção, é possível virarem-se em 360 graus, permitindo uma grande liberdade de movimentos. Em testes, os caracóis-robô foram usados para construir escadas, pontes para atravessar grandes distâncias e até formar uma espécie de braço alongado, explica o Popular Science.

“O ênfase na mobilidade de cada robô individual assegura a flexibilidade e agilidade do sistema no global. Mais ainda, a incorporação de um mecanismo de conexão robusto torna-se essencial, assegurando que quando o enxame de robôs se monta numa unidade coesa, atinge a robustez necessária”, explicam os autores no estudo publicado na Nature Communications.

A solução pode inspirar a construção de novos robôs para serem usados em cenários de salvamento ou outras situações de perigo para a vida humana, ou mesmo para a exploração espacial.

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