Pessoal de voo acusa easyJet de falta de soluções perante “disrupções operacionais”

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No mesmo comunicado, a direção do sindicato, que acusa a easyJet de “amadorismo” e “negligência” na forma como tem lidado com o processo, sublinha que “estará sempre disponível para o diálogo com a empresa”.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVA) tornou pública a intenção de marcar uma assembleia-geral “com caráter de urgência”, ponderando avançar com uma greve na ausência de soluções que visem colmatar as “disrupções operacionais” que têm vindo a ser denunciadas, entre outras.

“Fomos informados que as nossas pretensões chegaram ao nível mais alto da empresa, o AMB (Airline Management Board), o que significava que tínhamos sido ouvidos e que esse facto deveria representar uma vitória para os Tripulantes em Portugal. No entanto, aquilo que recebemos foi uma mão cheia de nada, uns quantos clichês habituais e um pedido para aumentar os nossos níveis de paciência”, refere o sindicato em nota de imprensa.

Na segunda e terça-feira, os representantes da tripulação e a empresa estiveram reunidos. Contudo, refere o SNPVS, “a reunião apenas serviu para demonstrar que a empresa não tinha soluções para ultrapassar todas estas disrupções operacionais, falta de recursos humanos, nem sequer dar resposta às pretensões”.

De acordo com o sindicato, a easyJet solicitou mais uma semana, altura coincidente quando a próxima reunião de AMB, “onde seria votado um plano, sem garantia que fosse aprovado, aprovado parcialmente ou até mesmo recusado”.

No mesmo comunicado, a direção do sindicato, que acusa a easyJet de “amadorismo” e “negligência” na forma como tem lidado com o processo, sublinha que “estará sempre disponível para o diálogo com a empresa”. Contudo, “sem resoluções e propostas concretas as conversações serão inúteis”, acrescenta.

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