governo nacionalista cujo primeiro ministro, Roberto Fico, tem um posicionamento pró-Rússia.
Não se sabe que impacto terá esta eleição na orientação da política externa do país. O recém eleito chefe de Estado assegurou contudo que a eleição não representará uma "reviravolta drástica" na diplomacia e comprometeu-se a manter a Eslováquia como membro ativo da União Europeia e da NATO.
O presidente da Eslováquia não tem muito poder, já que o país é uma república parlamentar. O presidente ratifica tratados internacionais, nomeia juízes supremos, é comandante em chefe das forças armadas e pode vetar as leis aprovadas pelo parlamento.
Durante a campanha, Pellegrini prometeu proporcionar ao povo eslovaco uma "melhor, mais segura e melhor qualidade de vida".
Sublinhou também a intenção de "permanecer do lado da paz", defendendo a necessidade de negociar com a Rússia para pôr fim à guerra iniciada com a invasão da Ucrânia.
Já Ivan Korčok felicitou Pellegrini mas advertiu que não “vai falsificar o facto de a campanha eleitoral ter sido ganha tornando-me um candidato de guerra". Korčok mostrou firmeza no apoio à Ucrânia, durante a campanha eleitoral.
Roberto Fico esteve presente na celebração da vitória de Pellegrini e aproveitou a oportunidade para dizer que "as pessoas na Eslováquia demonstraram que reconhecem o que ameaça o país por parte dos meios liberais, ativistas, ONGs e progressistas".
com agências