Petróleo ganha mais de 2% com escalada de tensão no Mar Vermelho

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Ao minutoAtualizado há 2 min08h56

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

há 3 min.08h55

Escalada de tensões no Médio Oriente dá força ao ouro

Os preços do ouro estão a subir, num dia em que os investidores estão a privilegiar ativos considerados mais seguros, devido aos receios de um alastramento do conflito no Médio Oriente.

O ouro valoriza 0,49% para 2.038,84 dólares por onça. 

A procura por ativos-refúgio acentuou-se depois dos ataques dos Estados Unidos e aliados contra posições dos rebeldes Houthis no Iémen, na sequência da apreensão de um petroleiro oriundo do Iraque pelo Irão. Isto depois de uma série de ataques dos rebeldes, que são apoiados por Teerão, nos últimos dias terem perturbado o tráfego marítimo no Mar Vermelho.

Os ataques marcam uma escalada de tensão no Médio Oriente, onde a 7 de outubro reacendeu a guerra entre Israel e o grupo radical Hamas. A possibilidade de um alastramento do conflito a outras zonas daquela região está a dar força ao ouro, que é visto como um ativo mais seguro.
Noutros metais, o paládio soma 0,7% para 997,48 dólares e a platina sobe 0,46% para 923,35 dólares.

há 36 min.08h22

Petróleo ganha mais de 2% com escalada de tensão no Mar Vermelho

Os preços do petróleo sobem mais de 2%, depois de os Estados Unidos e o Reino Unido terem lançado ataques aéreos contra posições dos rebeldes Houthis no Iémen.

Os "raides", uma retaliação à série de ataques dos rebeldes nos últimos dias que têm perturbado o tráfego marítimo no Mar Vermelho, acontecem depois de na quinta-feira o Irão ter apreendido um petroleiro que transportava crude oriundo do Iraque.

Sendo aquela via uma das mais importantes no transporte de crude e outras matérias-primas, a escalada de tensões está a colocar em perigo a passagem de combustíveis pela região, ameaçando uma disrupção na cadeia de fornecimento. E isso está a dar força ao petróleo, numa altura em que os investidores tentam perceber a probabilidade de um conflito mais amplo no Médio Oriente, onde estão situados os maiores produtores de "ouro negro".

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 2,22% para 73,62 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 2,17% para 79,09 dólares por barril.

"A intensificação do conflito aumenta o potencial de disrupções e a necessidade de os navios se desviarem [daquela rota]. Contudo, o grande risco para os preços é se este se alastra e começamos a ver ameaças ao fornecimento vindo do Golfo Pérsico", afirmou Warren Patterson, analista na ING Groep NV, à Bloomberg.

Apesar de considerar que o risco é pequeno, o "impacto seria significativo", acrescenta.

07h47

Europa aponta para o verde. Japão brilha em dia vermelho na Ásia

As bolsas europeias apontam para um começo de sessão em terreno positivo, no dia em que a banca norte-americana dá início a mais uma época de resultados.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,7%. 

Depois de a leitura da inflação norte-americana de dezembro ter sido mais alta do que o esperado, ao acelerar para os 3,4%, o valor mais alto dos últimos três meses, os investidores viram-se agora para a "earnings season". Esta sexta-feira, é a vez de gigantes como o JPMorgan, Bank of America, Wells Fargo e Citigroup.

Apesar de a inflação nos Estados Unidos se ter mostrado mais resiliente do que o antecipado pelo mercado, os investidores não excluem ainda a hipótese de a Reserva Federal (Fed) norte-america começar a descer os juros já em março. Isto apesar de Loretta Mester, presidente da Fed de Cleveland, ter refutado essa possibilidade, alegando que os números da inflação mostram que o banco central tem ainda trabalho pela frente.

Os investidores acompanham hoje a divulgação do índice de preços no produtor nos EUA, que são também vistos como cruciais para a definição da política monetária pela Fed.

Na Ásia, a sessão encerrou mista, com novos dados económicos na China a penalizarem as bolsas locais.

O Hang Seng, em Hong Kong, perdeu 0,6% e o Shanghai Composite cedeu 0,16%, no dia em que foi conhecido que a economia chinesa voltou a registar deflação em dezembro.

O índice de preços ao consumidor (IPC), principal indicador da inflação na China, registou uma queda homóloga de 0,3 % em dezembro. Apesar de a tendência deflacionista ter moderado em relação ao novembro, trata-se do terceiro mês consecutivo em que o IPC foi negativo.Em sentido contrário, os dados alfandegários mostram um aumento de 2,3% das exportações em dezembro, sinalizando que a procura pode estar a aumentar após meses de declínio no início do ano.

Já no Japão, o Nikkei ganhou 1,5% e o Topix somou 0,46%, prolongando o "rally" deste novo ano. O Nikkei 225 registou mesmo o maior ganho semanal desde março de 2022. Na Coreia do Sul, o Kospi recuou 0,6%. 

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