PGR considera "fundamental mobilizar e incentivar" magistrados do Ministério Público

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12 out, 2024 - 18:00 • Lusa

Para o antigo diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal e ex-procurador-geral regional de Lisboa, "importa, igualmente, mobilizar todos aqueles que colaboram com o MP", sublinhando que só com esta colaboração "é possível construir uma sociedade mais evoluída", transparente e justa.

O procurador-geral da República (PGR), Amadeu Guerra, defendeu este sábado a importância de mobilizar e motivar os procuradores para o trabalho em equipa e de envolver outros agentes judiciários para cumprir a missão do Ministério Público (MP).

"É fundamental mobilizar e incentivar os magistrados do Ministério Público a trabalharem em equipa quando, face à complexidade dos processos, isso seja necessário ou determinado pelo superior hierárquico", referiu Amadeu Guerra numa mensagem publicada na página de Internet do MP, após ser empossado hoje pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa cerimónia realizada no Palácio de Belém, em Lisboa.

Para o antigo diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal e ex-procurador-geral regional de Lisboa, "importa, igualmente, mobilizar todos aqueles que colaboram com o MP", sublinhando que só com esta colaboração "é possível construir uma sociedade mais evoluída", transparente e justa.

Novo PGR quer PJ mais envolvida no combate à corrupção

O novo PGR descreveu também o exercício destas funções como uma honra, considerando que o cargo representa "um compromisso com os cidadãos" na defesa do Estado de Direito, da autonomia do MP e da aplicação "justa e imparcial" da lei.

"Representa mais um desafio que procurarei cumprir com humildade, empenho, dedicação e coragem, tendo sempre como objetivo assegurar a execução das competências que a lei atribui ao Procurador-Geral da República", finalizou.

Amadeu Guerra, de 69 anos, tomou posse este sábado como PGR para um mandato de seis anos, sucedendo no cargo a Lucília Gago.

Nascido em Tábua (Coimbra) e licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, desempenhou diversas funções como magistrado do MP, mas tornou-se mais conhecido quando, entre 2013 e 2019, se tornou diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), o departamento que investiga a grande corrupção e a criminalidade económico-financeira mais grave e complexa.

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