Pichardo espera reunir-se com Rui Costa: «Quero ficar no Benfica, mas com melhores condições»

1 mes atrás 44

Siga o nosso canal de WhatsApp e fique a par das principais notícias. Seguir

22:22

Triplista, vice campeão olímpico de Paris, diz que se vai reunir com Rui Costa

Depois de numa fase inicial, à RTP, ter assumido estar a pensar retirar-se, Pedro Pichardo deu o dito por não dito e admitiu a possibilidade de continuar até a representar o Benfica, o clube que o trouxe para Portugal, mas com o qual mantém um diferendo nos últimos largos meses.

"Já não tenho o apoio que tinha no início. Tenho uma parceira que me ajuda, a Puma, mas é complicado. Eu tenho 31 anos, tenho três filhos, já não estou para isso. Quero também agradecer o apoio da Câmara de Setúbal. As coisas não têm corrido muito bem. Falta apoio para os atletas. Em Portugal é só futebol. Espero reunir-me com o Presidente do Benfica, Rui Costa, para encontrar soluções, e espero que a diretora do clube me deixe em paz, Ana Oliveira", lançou o atleta que diz também não ter boas condições de treino atualmente, mas que realça que quer ficar no Benfica: "Eu quero ficar no Benfica, mas com melhores condições e que a diretora me deixe em paz. Vou treinar, vou competir pelo clube, mas não quero ter contactos com a diretora. Eu enviei mensagens ao presidente, que me disse que nos íamos reunir depois dos Jogos Olímpicos", disse o atleta de 31 anos.

Pichardo não quis deixar o estádio sem ter contacto com os adeptos portugueses, ele que reafirmou sentir-se português: "Quando fui campeão olímpico em Tóquio, o estádio estava vazio. Hoje aqui foi incrível. Muita diferença e é muito bom estar assim com esse ambiente. Eu não estava à espera de ver tantos adeptos portugueses a apoiar-me. Para mim é muito, muito bom. Não nasci em Portugal, mas sinto-me só português de coração. Vir aqui numa competição deste nível e ter o apoio dos portugueses, só posso estar muito grato, muito grato, eternamente grato", concluiu o atleta luso que continuou a fazer fotos e a assinar autógrafos até a sua saída do estádio, com uma medalha de prata, que lhe permite entrar no panteão do atletismo português.

Por Marco Martins

Ler artigo completo