Piloto surpreende mãe no primeiro voo de volta a casa após morte do pai

4 meses atrás 125

Anos depois de ter conseguido concretizar o sonho de se tornar piloto, Jerome Lawrence surpreendeu a mãe no primeiro voo de regresso à ilha de Tobago, nas Caraíbas, uma vez que não teve a oportunidade de o fazer com o pai, que morreu no dia de Natal do ano passado.

“Sempre quis voar com a minha mãe e o meu pai enquanto piloto, porque eles acompanharam o sonho. Eles acompanharam-me em tudo, por isso sempre foi um objetivo fazer isto”, disse o piloto da companhia United Airlines ao Good Morning America.

Nessa linha, o homem de 34 anos decidiu não esperar mais para levar a sua mãe, Gwendoline Lawrence, de 62 anos, ‘de volta’ a casa – até porque, quatro meses antes, perdeu o pai, John Lawrence.

Com a ajuda dos funcionários e colegas da companhia aérea, o plano desenrolou-se no dia 30 de abril, tendo ficado eternizado num vídeo partilhado na rede social Instagram, ao qual poderá aceder na galeria acima.

A bordo do voo 2353, que descolou de Houston e tinha como destino Porto de Espanha, em Trindade, Jerome Lawrence anunciou: "Este é um momento especial que gostaria de partilhar convosco. Há uma senhora aqui – está na primeira classe – que é a minha mãe", disse, confessado que era a primeira vez que voava com a progenitora e que regressava às ilhas das Caraíbas em 17 anos.

“Não consigo expressar o quão importante é partilhar este momento convosco. Fizemos um longo caminho. O meu pai deveria estar neste voo, mas decidiu voar mais alto do que todos nós. Está lá em cima com os outros anjos a cuidar de nós”, disse, apelando a que os progenitores a bordo continuassem "a incentivar os seus filhos a fazerem tudo o que quiserem”.

“Sem o apoio da minha mãe e do meu pai, não estaria aqui a levar-vos”, explicou.

Gwendoline Lawrence admitiu que “não fazia qualquer ideia” dos planos do filho, tendo recordado que o seu marido costumava encontrá-la no aeroporto. “Foi a primeira vez em todos os anos a viajar [que estava sozinha], por isso estava muito emocional”, disse.

Jerome Lawrence salientou ainda a importância do seu pai, que era um “gigante gentil”, na sua vida, tendo considerado que, sem o seu apoio, provavelmente não teria conseguido alcançar o seu sonho.

“Sem o apoio dele, provavelmente não estaria aqui hoje. E é por isso que voar com ele sempre foi uma coisa tão importante, porque queria que ele visse [onde cheguei]. [..] Ele sustentou-nos imensamente e espero que, um dia, quando tiver a minha própria família, seja capaz de replicar isso de alguma forma”, disse.

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