Pinto da Costa e o quarteto afastado: «Têm de ser jogadores à FC Porto»

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Pinto da Costa continua a marcar presença em vários órgãos de comunicação social e, desta vez, concedeu uma entrevista à Rádio Renascença para abordar vários temas relacionados com a atualidade azul e branca.

O dirigente falou, entre outros, do afastamento de Iván Jaime, Sánchez, Toni Martínez e André Franco do restante grupo de trabalho. «Costuma dizer-se que no melhor pano cai a nódoa, mas às vezes sinto, e o treinador também e quando sente isso age para espicaçar até os próprios jogadores, que há jogadores que se entregam e não lutam para virar as coisas como é preciso.»

«O Iván Jaime era um talento no Famalicão, era desejado por todos, e de facto não se adaptou ainda convenientemente e não tem rendido o que nós esperávamos. O Jorge Sánchez nunca foi contratado na certeza de que ia ser titular, porque o nosso defesa direito é o titular da seleção nacional e temos ainda alternativa que podia ser o melhor defesa direito do futebol português se quisesse fixar-se nesse lugar, que é o Pepê. Agora, quando o Sánchez foi contratado, foi para ser uma opção, uma reserva, é nessa qualidade que ele tem jogado», acrescentou, antes de falar do que é um jogador «à FC Porto».

«Os atletas têm de sentir que para estarem a jogar têm de estar no máximo, têm de ser jogadores à Porto. O ser jogador à Porto não é chutar mais alto nem mais baixo, é ter uma entrega total nos 90 minutos de jogo, esteja a ganhar, esteja a perder. Estou convencido de que esses jogadores, que momentaneamente se afastaram desse espírito, vão ser recuperados e seguir o caminho correto», disse.

«Estou convencido que Sérgio Conceição vai continuar»

Para além disso, o dirigente máximo dos dragões abordou a continuidade de Sérgio Conceição e deu uma garantida. «Eu sei que ele vai ser o treinador na próxima época. Não lhe posso garantir se um de nós amanhã está vivo, mas estou convencido, não só na próxima», referiu.

«Não renovei antes e a outra candidatura diz que não percebe, mas é fácil de perceber: a partir do momento em que há eleições e portanto não se sabe qual vai ser o presidente, o Sérgio Conceição nunca iria renovar sem saber com quem é que ia trabalhar. Isso é óbvio», concluiu.