Ainda no seguimento da entrevista concedida ao Jornal de Notícias, Pinto da Costa voltou a falar na direção de André Villas-Boas, sugerindo que a lista do concorrente à presidência falou com os Super Dragões, a fim de convencer os membros da claque azul e branca a que se «virassem para ele.» Sobre o grupo de apoio, o máximo dirigente azul e branco referiu a «importância» das mesmas, assegurando que o clube «tem um protocolo que vai manter com todo o cuidado para que os bilhetes sejam realmente utilizados por elas e não haja depois extravios ou negócios de bilhetes.» «Não vamos rasgar contratos. A afirmação de que se ia rasgar contratos criou-nos muitos problemas, porque estávamos a negociar um empréstimo e as pessoas recuaram quando disseram que ele [André Villas-Boas] vai rasgar contratos. No FC Porto, não pode haver Vales e Azevedo», prosseguiu. Questionado sobre o problema de bilheteira estar diretamente ligado aos Super Dragões, Pinto da Costa garantiu que não, aproveitando o momento para voltar a falar de André Villas-Boas. «Em relação à claque, é mais conversa. Curiosamente, claro que ele [Villas-Boas] pode dizer que não, mas fui informado de que a lista concorrente contactou a claque Super Dragões a dizer que se se virassem para ele, lhes mantinham todas as regalias. Eles é que não aceitaram. Disseram-me isso convictamente. E eu acredito. Agora, dá jeito atirarem-se à claque», concluiu.