Pinto da Costa: «Tenho a certeza que não vamos cair no fair play financeiro»

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Após falar sobre Villas-Boas e Fernando Madureira, Pinto da Costa aproveitou a presença no Jornal da Noite para, na noite desta segunda-feira, abordar a situação financeira do clube azul e branco.

Nova equipa financeira: «É de primeiríssima qualidade. O senhor João Rafael Koehler vem para servir o FC Porto. O mal que fez foi quando o FC Porto estava numa grave crise de tesouraria, ele e mais um grupo financiou o clube com milhões de euros. Já pagámos a todos, Luís André Villas-Boas também entrou, mas à primeira oportunidade saiu logo.»

Consequências pelo facto de o FC Porto ficar fora da Champions: «Sei que eles têm plano em que vamos diminuir altamente o passivo, vamos ter financiamento de 250 milhões de euros a juro muito baixo, o que vai baixar milhões de pagamento de juros.»

Houve antecipação de receitas por parte da Quadrantis? «Não sei se foi Quadrantis ou não. Mas isso é com a Quadrantis ou qualquer um. Bancos portugueses fecharam torneira a FC Porto, mas trabalhamos com estrangeiros. Com o financiamento que está a ser feito, vão-nos cobrar cerca de metade dos juros que estamos a pagar.»

SAD não fica refém desses fundos? «Claro que não. É um absurdo. O FC Porto precisa de empréstimo, é beneficiado com pagamento de juros que está a pagar e eu vou desconfiar de quem me ajuda? Se o fundo quiser emprestar dinheiro mais alto não falta a quem.

Possível nova entrada no fair play financeiro: «A 31 de março, o período máximo, o FC Porto tinha tudo em dia com a UEFA. Ninguém pode garantir nada, mas o fair play financeiro da UEFA tenho a certeza absoluta que não vamos cair nele.»

Gestão perante a não qualificação para a Champions? «O valor que podemos deixar de receber é considerável, mas há dois aspetos. A Liga Europa, onde estaremos, também vai dar mais dinheiro do que dá atualmente. Vamos perder a diferença. Para além disso, vamos ter a entrada de 70 milhões referentes ao negócio que fizemos do estádio. O Diogo Costa só sairá se alguém chegar ao valor da cláusula.»