PJ detém 13 pessoas suspeitas de burlar empresas através da Internet

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Área Metropolitana do Porto

19 jun, 2024 - 11:22 • Olímpia Mairos

Os 13 detidos, com idades compreendidas entre os 20 e os 60 anos, serão presentes à autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.

A Polícia Judiciária (PJ) deteve na terça-feira treze pessoas, na Área Metropolitana do Porto, durante uma operação policial por indícios da prática de crimes informáticos e económico-financeiros transnacionais, que permitiram ganhos ilícitos superiores a um milhão de euros.

Em comunicado, a PJ indica que foram executados 23 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de detenção, tendo os detidos idades compreendidas entre os 20 e os 60 anos.

“A investigação da Diretoria do Centro iniciou-se no corrente ano e visa um grupo organizado transnacional que se dedica à prática dos crimes de burla qualificada, burla informática e nas comunicações, abuso de cartão de garantia ou de cartão, dispositivo ou dados de pagamento, falsidade informática, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais, através de modus operandi conhecidos como ‘Phishing” e “CEO Fraud’”, lê-se no documento.

De acordo com a polícia de investigação criminal, foi possível concluir que o dinheiro obtido através desta prática ilícita tinha proveniência em bancos portugueses, burlando várias empresas portuguesas.

“O dinheiro circulava através de contas nacionais, especificamente criadas para rececionar estes fundos, que eram imediatamente dissipados para outras contas bancárias nacionais e estrangeiras ou utilizados para aquisição de artigos de elevado valor ou de luxo”, explica a PJ.

Os 13 detidos serão presentes à autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.

A operação “e-Phishing” contou com a colaboração da Diretoria do Norte, do Departamento de Investigação Criminal de Braga e da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática.

A PJ indica ainda que, no inquérito dirigido pelo Ministério Público de Castelo Branco, prosseguirá a investigação, após análise da prova recolhida, visando o apuramento integral de todas as condutas criminosas.

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