«Polémica do jogo de França? Estas distrações não são boas para Portugal»

2 horas atrás 20

O ala Tiago Brito projetou o encontro com o Cazaquistão no Mundial de futsal e desejou que a seleção portuguesa sofra menos, relativamente à meia-final da última edição, que só ficou resolvida nos penáltis.

«É muito importante sairmos com boas sensações, à imagem do jogo contra Marrocos. Se assim for, estaremos bem com o nosso próprio jogo e significa que nós fizemos uma partida positiva e à imagem do que somos. Eu não posso assegurar que nós não vamos a penáltis, eu quero é ganhar, mas, se for possível não chegar, seria ótimo. Teremos de vencer se queremos continuar no torneio», vincou o jogador de 33 anos, em declarações aos jornalistas, em Andijan.

Portugal defronta, na quinta-feira, o Cazaquistão, nos oitavos de final da prova, um adversário considerado «extremamente difícil».

«É uma seleção que sempre teve uma base muito forte do Kairat e tem automatismos, conhecem-se muito bem e muitas horas de treino e jogo. Isso é um ponto forte deles, mas Portugal tem também jogadores que, em contexto de seleção, jogam juntos já há algum tempo, o que também se torna um ponto forte nosso. Penso que Portugal está com mais capacidade neste momento da competição, e como equipa, e o Cazaquistão continua a ser na mesma uma equipa fortíssima em vários momentos do jogo», afirmou.

Tiago Brito destacou ainda o guarda-redes rival Léo Higuita como uma mais-valia do Cazaquistão.

«É uma grande mais-valia da seleção do Cazaquistão e nós reconhecemos a qualidade do Higuita. Os jogos de preparação ajudaram-nos a treinar essa situação específica, ao jogar com seleções que subiam constantemente o guarda-redes. Chegámos a esta fase da competição já muito preparados para nos podermos ajustar da melhor forma a esta situação. Creio que estamos em perfeitas condições de a defender, mas é, sem dúvida, uma característica muito especial do Cazaquistão», disse o ala do Sp. Braga.

O jogador luso comentou também a polémica levantada com o duelo de domingo entre Irão e França.

«Independentemente de, logicamente, não concordar com o que se passou, acho que o nosso foco, muito mais do que este ruído exterior, tem de ser a nossa equipa e nesse jogo de quinta-feira. Iremos ter uma tarefa bem mais difícil e estas distrações não são boas para a equipa. Temos de estar mesmo muito focados e ao nosso melhor nível, em todas as capacidades físicas e mentais, e essas distrações podem ser fatais», rematou.

Ler artigo completo