Polícia brasileira mata alegado chefe de maior milícia do Rio de Janeiro

3 meses atrás 4592

"No momento da prisão, o criminoso atacou os agentes. Houve confronto e ele foi baleado. O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso", escreveu nas redes sociais o governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

Na operação contra Pipito, chefe da milícia da Zona Oeste, na Favela do Rodo, em Santa Cruz, que acabou por morrer antes de chegar ao hospital, foram ainda baleados dois seguranças do miliciano, que estão hospitalizados.

As autoridades acreditam que Pipito substituíra na liderança da milícia Luiz Antônio da Silva Braga, mais conhecido como Zinho, que se entregou à polícia em dezembro de 2023. Tinha 12 mandados de prisão emitidos e estava em fuga desde 2018, de acordo com a Polícia Federal.

As autoridades acreditam que tenha sido através da ordem de Pipito que, em outubro, membros da milícia incendiaram pelo menos 35 autocarros numa aparente retaliação à morte pela polícia de um de líderes, sobrinho de Zinho. 

"Conhecido como Pipito, partiu dele a ordem para incendiar 35 ônibus [autocarros] na região, em retaliação à morte de um sobrinho do miliciano Zinho, que está preso", detalhou Cláudio Castro.

O ataque ocorreu longe das zonas turísticas do Rio e não causou vítimas, mas mostrou a capacidade das milícias de provocarem o caos e causarem danos.

Surgidas nos anos 1990, as milícias, muitas delas criadas por agentes públicos, contam com a participação de polícias militares e civis, ativos e na reserva.

As suas atividades passam por cobrar taxas de transporte, a restaurantes, fornecimento de água, energia, internet, TV por cabo, cabaz alimentar básico, entre outros.

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